Mesmo sem jogar frequentemente com Ceni, o zagueiro era escalado ou pedia para conceder entrevistas coletivas após derrotas ou eliminações.
Imagem: Marcelo D. Sants/Estadão ConteúdoO time havia caído da Sul-Americana para o Defensa y Justicia e estreado com derrota no Brasileirão para o Cruzeiro. No primeiro jogo em casa, Ceni escalou Lugano, acalmou a torcida e viu o time ganhar com atuação aguerrida.
Imagem: Rubens Chiri/saopaulofc.netOs três últimos jogos de Ceni, quando já se suspeitava dos riscos de demissão, foram com Lugano entre os titulares. Era uma última tentativa de fortalecer o espírito do grupo para uma reação antes de a diretoria agir.
Imagem: Armando Paiva/AGIFUma comissão de torcedores organizados e influentes nas redes sociais convocou uma reunião com elenco e diretoria. Lugano pediu a palavra e pediu apenas críticas gerais, sem escolher bodes expiatórios.
Imagem: Newton Menezes/Futura Press/Estadão ConteúdoSeu pai também foi jogador de futebol e é sempre citado por Lugano como formador de seu caráter e da relação estreita com a cultura uruguaia. Entre os celestes, herdou ainda o apelido de "La Tota".
O ex-presidente do São Paulo, que morreu em 2008, pinçou Lugano no modesto Plaza Colonia em 2003. O cartola apostava tanto no sucesso da contratação que o jogador passou a ser chamado de "zagueiro do presidente".
O Maestro, como é chamado o técnico mais longevo de uma seleção na atualidade, comanda o Uruguai desde 2006. Fez história com o 4º lugar na Copa do Mundo de 2010 e no título da Copa América de 2011.
Foi superintendente, até 2010, e diretor-executivo de futebol, no fim de 2016, do São Paulo. Hoje, cuida das seleções femininas do Brasil, mas mantém contato constante com o uruguaio.