O Corinthians já foi todo-poderoso, vida, história e amor, e ouviu que nunca será abandonado pelo bando de loucos.

Em 2017, foi como se a torcida tivesse previsto o que vinha pela frente. Desde o Campeonato Paulista, quando imaginar o sucesso de Fabio Carille e companhia era tarefa difícil até para os mais otimistas, as arquibancadas pedem "sangue no olho" e "tapa na orelha", porque é o "jogo da vida" e o "Corinthians não é brincadeira". #Nuncafoifácil, é claro, e mesmo um título ganho com alguma sobra veio com sofrimento. Que o diga o alvinegro que suou com o 3 a 1 diante do Fluminense na última quarta.

Por tudo isso, a trilha sonora escolhida pela torcida não poderia ser mais perfeita para a temporada alvinegra, agora coroada com o Campeonato Brasileiro. No ritmo das arquibancadas, o Corinthians é o maior vencedor da era dos pontos corridos e chega ao seu terceiro título só nesta década. O time que só falava em vaga na Libertadores, foi além, muito além. Turbinado por uma campanha histórica e de recordes no primeiro turno, garantiu a taça mesmo com um período instável na segunda metade da competição.

A batuta e os ideais de Fabio Carille, o faro de gol afiado do artilheiro Jô, a entrega intensa do paraguaio Romero, a liderança discreta de Balbuena, a plenitude física e técnica do selecionável Cássio e a juventude ousada de Guilherme Arana. Todos juntos, no ritmo da torcida. Com a qualidade que se espera de um campeão, é claro, mas sobretudo com organização, garra e atitude. Com sangue no olho e tapa na orelha...

7xCorinthians

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Gol de mão? Jô é muito mais que isso

"Ele sabe que errou, o importante é que assumiu e não acontecerá outra vez. Mas agora ele está por cima de novo."

O depoimento de Dario de Assis Silva, pai de Jô, antecedeu longas risadas. Mas só agora, que o filho campeão brasileiro "está por cima de novo", é possível sorrir. Há menos de dois meses, a 24ª rodada do Brasileirão ficou marcada pelo gol de braço marcado por Jô contra o Vasco. Após três derrotas seguidas, o Corinthians voltava a vencer com um gol irregular do protagonista de um ato de fair play meses antes. Quando Rodrigo Caio se acusou em uma marcação errada da arbitragem, Jô cobrou ética no futebol. Ao não se denunciar pelo gol de mão (disse que não percebeu que havia sido assim), ele virou alvo preferencial de críticas, xingamentos e exigências de comportamento exemplar. 

Pós-Vasco, o Corinthians tinha um desafio contra o Racing (ARG), pela Copa Sul-Americana. Jô fez todo o percurso calado, do CT em São Paulo ao hotel em Buenos Aires. De fones de ouvido, quase não interagiu com companheiros e torcedores que viajavam com a delegação. Deu entrevista na Argentina, mas não estava ali. "Ele sentiu, sim. E sentiu demais pelas críticas. Como ele é evangélico, gosta de todas as coisas certas. Foi um período chato", conta Dario, que viveu pessoalmente uma sensação contraditória: ao mesmo tempo em que acha que Jô deveria ter se denunciado, deixou o assunto de lado nas conversas com o filho por causa do nítido sofrimento.

A reviravolta na vida pessoal do artilheiro corintiano não começou agora, mas enfrentou ao longo de 2017 suas maiores provações. Cobrado por torcedores, adversários e imprensa, Jô termina a temporada refeito dos dilemas morais e campeão brasileiro pelo clube onde foi revelado. O Corinthians, além de tudo, marcou sua volta por cima após altos e baixos pelo mundo, inclusive com episódios de falta de profissionalismo e alcoolismo. Não foi por acaso, afinal, que ele recusou a cerveja após a conquista. É tudo passado. Artilheiro da campanha, um dos capitães que mantiveram a chama acesa e a referência técnica que não baixou o nível mesmo durante a má fase do time. No fim desse roteiro de cinema, a letra do grupo de rap gospel "PlenoBede", em homenagem ao atacante, cai como uma luva. 

"Chegou o artilheiro que uma pá falou que acabou. Mas não sabem que ele nem se abalou".

Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Carille é a promessa que levou o título

Efetivado depois de o Corinthians ouvir "não" de seus preferidos, Carille parecia a solução paliativa em meio à crise financeira. Termina como campeão paulista e brasileiro e ninguém há de questioná-lo como um dos "craques" do time. "Não sou mais promessa", disse ele na última entrevista coletiva antes de comemorar o título. Do inferno ao céu? Talvez. Só que o herói da parte boa também foi o vilão dos momentos de crise, quando o time pareceu sair do rumo e foi seriamente ameaçado.

Carille, a essa altura, estava na mira, e não só do desabafo de Neto. A insatisfação pelo time que se mantinha inalterado e o discurso excessivamente calmo não passou batida pela torcida, ainda que ela nunca tenha se voltado contra o seu maestro. O treinador, após seguidos tropeços, mostrou certa irritação com perguntas que citavam jogadores do time ainda considerado ideal por ele. No íntimo, manteve a habitual serenidade e buscou refúgio em pessoas de confiança, como o auxiliar Leandro da Silva, o Cuca, companheiro há 20 anos. Nos momentos solitários das concentrações, passou a se dedicar às leituras sobre futebol. Com a família, repetiu o pedido feito ao elenco: era preciso parar de escutar o que a imprensa falava. No Instagram, ele mesmo deu o exemplo disso ao desabilitar os comentários de fotos, que só voltaram a ser abertos depois das vitórias na reta final.

Foi uma concessão a essas opiniões, no entanto, que mudou o rumo das coisas. Quando Maycon e Jadson deram lugar a Camacho e Clayson, o time reagiu a tempo de vencer o Palmeiras na "final" do Brasileiro. Carille, então, pôde voltar a ser herói. Com contrato longo e ampla aceitação da torcida, voltará para a sua Sertãozinho com outro status. O técnico prometeu ao pai, Joaquim, uma visita duradoura em dezembro, já nas férias. Cumprirá a promessa com dois títulos debaixo o braço logo na sua temporada de estreia como treinador.

Campeão calado, contra tudo e todos

O modo decidido de andar, sem paradas e com a cara fechada, se repetiu dezenas de vezes nos últimos meses. A cena contrastava com a de jogadores rodeados de microfones e gravadores. Ao contrário dos companheiros, Romero escolheu o silêncio logo nos primeiros jogos da campanha. No campo, o camisa 11 compensou a discrição fora das quatro linhas ao se tornar essencial na conquista do hepta. Ele deu carrinho, mostrou-se incansável, encarou rivais e, de quebra, aumentou a artilharia na Arena Corinthians. Ele dominou a bola e o torcedor corintiano que nunca confiou nele. 

O paraguaio é uma das caras do título, mas a caminhada não é fácil. Em maio, Romero ficou chateado com a edição de uma reportagem da Globo na qual foi dada ênfase a um domínio de bola mal executado. Ele, então, achou melhor se recolher. Ganhou em seguida o apoio incondicional do elenco corintiano, com direito a defesa pública de Rodriguinho. Tal comportamento já havia ocorrido no começo do ano, quando Romero teve de responder um repórter que colocou em xeque a sua capacidade técnica. Nos vestiários, minutos depois, os companheiros quiseram saber quem era o autor da pergunta ao verem o paraguaio cabisbaixo.

Já no segundo turno do Brasileirão, Romero flertava com um retorno às entrevistas. Uma matéria que mencionava seu jejum de gols o fez abandonar a ideia. Novamente resguardado, o camisa 11 respondeu em campo. No clássico com o Palmeiras, que manteve o Corinthians com folga na liderança, o atacante paraguaio, nos seus melhores dias, ajudou a decidir o duelo. Voltou às redes e protagonizou umas das imagens mais marcantes do Brasileirão ao tirar uma selfie à beira do campo. Uma foto para a história, onde já estão Romero e este Corinthians campeão.

"Você não acreditava em mim? Então vai tomar no..."

Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo Marcello Fim/Raw Image/Estadão Conteúdo

Balbuena

Um dos capitães mais frequentes do Corinthians no Brasileirão, Balbuena lidera a defesa que passou em branco em boa parte dos jogos ao longo da campanha. Ele ainda resolveu no ataque, com gols importantes, como os que selaram as vitórias diante de Cruzeiro e Fluminense por 1 a 0.

Thiago Ribeiro/AGIF Thiago Ribeiro/AGIF

Guilherme Arana

Entre os líderes de assistências da temporada, o jovem lateral-esquerdo ainda marcou no clássico do primeiro turno contra o Palmeiras e se consolidou como referência do elenco. O camisa 13 superou lesões e até uma polêmica fora de campo, com um vídeo íntimo que vazou.

DANIEL TEOBALDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO DANIEL TEOBALDO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Clayson

O talismã do título corintiano, fez gols em partidas decisivas do segundo turno, contra São Paulo, Cruzeiro e Coritiba. Único reforço para o segundo semestre, assumiu a titularidade nas rodadas finais e teve boas atuações. Deu o toque de improviso da mecânica alvinegra.

Rodrigo Gazzanel/Ag.Corinthians Rodrigo Gazzanel/Ag.Corinthians

Rodriguinho

Viveu momentos de contestação ao longo da campanha, mas se consolidou como um dos maiores assistentes e fez gols importantes, contra Atlético-GO e Atlético-MG. Chegou a ser convocado para a seleção e faturou o segundo título nacional pelo Corinthians, assim como Fagner.

Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Gabriel

O "torcedor em campo" do título corintiano é campeão nacional pela terceira temporada seguida, pois já havia vencido uma Copa do Brasil e um Brasileiro pelo Palmeiras. Em seu primeiro ano como alvinegro, ficou suspenso por provocar o São Paulo, fez gol em clássico e se destacou.

 Luiz Munhoz/Recorte do Olhar/Estadão Conteúdo Luiz Munhoz/Recorte do Olhar/Estadão Conteúdo

Jadson

Referência técnica do título de 2015, terminou a campanha de 2017 como reserva. O que não apaga os momentos em que fez a diferença, especialmente na vitória por 1 a 0 contra o Grêmio, em Porto Alegre, quando o time abriu vantagem na liderança do Campeonato Brasileiro.

Combustível verde no ano

A derrota para a Ponte Preta foi o momento de maior crise do Corinthians no ano. A iminência da aproximação do rival, que naquele momento dependia das suas próprias forças, irritou até Carille, que teve um entrevero com um repórter. É significativo que justamente o clássico, no domingo seguinte, tenha "decidido" o campeonato para o time alvinegro. 

No primeiro dérbi do ano, Carille foi "salvo" por uma vitória no Campeonato Paulista em outro momento de crise de resultados, no jogo em que consolidou Jô como titular. Depois, foi o primeiro dérbi do Brasileiro que aumentou a vantagem corintiana na liderança do Brasileiro. Por último, o clássico em que retomou as vitórias e encaminhou o título confirmado nesta quarta-feira, o segundo na primeira temporada dele como treinador.

O dérbi, campeonato à parte como exige o clichê, empurrou o Corinthians de 2017.

Ricardo Nogueira/Folhapress Ricardo Nogueira/Folhapress

Criticado, camisa 10 esbravejou

Titular absoluto do time de Carille, Jadson viu a maré "virar" antes do dérbi decisivo. Em má fase técnica e criticado também pela forma física, o camisa 10, maior contratação da temporada, desabafou na semana em que perdeu a posição para Clayson. A primeira aparição nas redes sociais se deu antes mesmo do fato ser consumado. No dia seguinte à derrota para a Ponte e às críticas sobre o peso atual, o meio-campista postou uma foto com a legenda "os que te criticam hoje aplaudem amanhã".

Menos de 24 horas depois, Jadson perdeu a titularidade em um treino comandado por Carille. Horas depois, em um áudio ao qual a reportagem do UOL Esporte teve acesso, o jogador de 34 anos desabafou com amigos. Com o tom de voz elevado, citou o título do Brasileirão 2015 e falou que voltaria ao time de Carille. 

Jadson não parou por aí. Quatro dias antes do clássico com o Palmeiras, o meia postou uma foto ao lado de um amigo. Nela, exibiu a barriga e ironizou: "Se tá ruim para mim, imagina pro craque de Londrina". Reserva no dérbi, o camisa 10 entrou em campo só aos 39 minutos do segundo tempo. Depois do baque, no entanto, reagiu. Depois de cumprir suspensão contra o Atlético-PR, ele participou da jogada do gol de Kazim contra o Avaí, e fez o último gol na vitória por 3 a 1 sobre o Fluminense. Taça no bolso, ele se defendeu:

Ninguém vive só de glórias. Sempre tem seus altos e baixos. Minha vida também é assim

Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Torcida pediu por treino aberto

O treino aberto na Arena Corinthians, com apoio maciço das arquibancadas, foi um pedido das organizadas do clube, que queriam levantar a bola do time antes do duelo com o Palmeiras. Foram 32 mil corintianos empurrando o Carille e companhia no treino e 46 mil no jogo em si, recorde de público do estádio. .

O acordo entre organizados e diretoria começou a ser costurado já bem perto do fim de semana. Juntas, as maiores torcidas do clube pediram treino com portões abertos no estádio e logo foram atendidas, assim como aconteceu antes de outros dois clássicos da temporada 2017. O forte apoio ocorreu poucos dias depois de uma reunião no CT entre alguns integrantes da Gaviões da Fiel, quatro jogadores e diretores do clube, além da pichação de um muro do Parque São Jorge na mesma noite em que o Corinthians perdeu para a Ponte Preta em Campinas.

Era um clima tenso, com os corintianos desconfiando da performance e da capacidade de reação do time. Na hora decisiva, porém, todas as partes juntaram forças, com sucesso. 

Marcello Zambrana/AGIF Marcello Zambrana/AGIF

Capitães de véspera

Fábio Carille decidiu manter a filosofia de Tite, com quem trabalhou por cinco anos e meio, e estabeleceu o rodízio de capitães no Corinthians em 2017. Ao longo do Brasileirão foram seis jogadores que tiveram a função: Balbuena, Fagner, Jô, Cássio, Jadson e Rodriguinho (Danilo herdou a faixa contra o Flu, sua estreia no torneio). O jogador que terá a responsabilidade de liderar o time em campo recebe, em geral, a informação no dia anterior, na preleção comandada pelo técnico, um de seus auxiliares e um profissional do Cifut (Centro de Inteligência do Futebol do Corinthians).

O jogador, que pode pensar no discurso que fará aos jogadores ao longo da noite, sempre fala depois do técnico na roda do vestiário. A rotina é seguida à risca: depois da troca de roupas, os jogadores se reúnem, se cumprimentam e se organizam em um círculo. Carille fala as primeiras palavras de ordem e dá espaço ao capitão da vez, que tem a missão de trazer discursos motivacionais e puxa a oração que antecede a subida ao gramado.

Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians Daniel Augusto Jr/Agência Corinthians

Um contrato para abafar a má fase

O Corinthians começou a tropeçar no Brasileirão depois de uma derrota para o Atlético-GO em plena Arena de Itaquera, logo no primeiro jogo do returno. Dali em diante, a instabilidade virou parceira do time alvinegro. A certa altura o aproveitamento desabou pela metade quando comparado à metade inicial do campeonato. Os maus resultados em campo fizeram a diretoria buscar uma agenda positiva em meados de setembro.

Inicialmente, a diretoria pretendia renovar com Fábio Carille só no fim do Brasileiro, até pela ciência, dos dois lados, de que não haveria entrave para um acordo. No dia 15 daquele mês, no entanto, o clube antecipou a conversa e fechou com o técnico por mais duas temporadas, com possibilidade de extensão por mais um ano. A ideia era, entre outras coisas, mudar o foco das críticas e tentar injetar ânimo no elenco. 

Jeferson Guareze/AGIF Jeferson Guareze/AGIF

Pênalti da união

O Corinthians tinha um ponto de vantagem na liderança do Brasileirão quando foi enfrentar o vice-líder Grêmio, em Porto Alegre, pela décima rodada. A partida foi tratada como decisiva e, como você já sabe, foi vencida com um gol de Jadson. Mas foi um lance aos 37 min do segundo tempo que garantiu a vitória: Cássio defendeu um pênalti de Luan. Uma das histórias marcantes da campanha aconteceu justamente depois deste jogo, na Arena do Grêmio. Um veículo de imprensa gaúcho elegeu o goleiro como o melhor em campo e lhe entregou um troféu na saída de campo.

Premiado pelo mérito individual, Cássio usou o lance para reforçar a união do elenco após a vitória. Durante a roda dos jogadores para palavras de apoio e orações, ele colocou o troféu no centro do vestiário. "Isso aqui não é meu! É de todos, porque todos vocês deram muito orgulho hoje". Cássio foi aplaudido por todos. O gesto, embora simples, foi visto como amostra de humildade de um dos jogadores mais identificados com a torcida, ídolo e herói do Mundial, que em 2017 frequentemente foi o último a sair do campo de treino. Preocupado com a forma física, ele faz questão de correr alguns quilômetros para manter o preparo.
 

Adalberto Marques/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo Adalberto Marques/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo

Objetivo real era o G-6

A sétima colocação no Brasileiro do ano passado deixou o Corinthians vacinado para 2017. Mesmo com o título do Paulistão, o objetivo que jogadores, diretoria e comissão técnica viam como real era uma vaga no G-6, que garantiria a disputa da Libertadores em 2018. Não era modéstia ou discurso pronto, e sim o que as pessoas do clube tratavam como realidade. Na estreia contra a Chapecoense, em 13 de maio, o meia Rodriguinho deixou a ideia clara no discurso de vestiário: "Temos um objetivo super importante que é a Libertadores. No próximo ano temos de estar lá".

A campanha do primeiro turno surpreendeu do roupeiro ao presidente do Corinthians, passando por jogadores e comissão técnica. Por isso é que as maiores dificuldades foram justamente em lidar com o favoritismo e os números positivos, a ponto de a oscilação em campo gerar contestações internas e externas, como os muros pichados no Parque São Jorge e a reunião com torcedores no CT Joaquim Grava. Na reta final, a vitória sobre o Palmeiras devolveu a confiança e até garantiu a classificação para a Libertadores. Seis rodadas antes do fim.

Reprodução Reprodução

Churrasco une e transcende o CT

O Corinthians promoveu pelo menos dois churrascos nas dependências do CT Joaquim Grava. Um deles ocorreu com a presença de jogadores e funcionários do clube e do próprio local. Com o preparador de goleiro Mauri no comando, os atletas aproveitaram a folga de 14 dias no calendário - o jogo contra a Chapecoense válido pela 20ª rodada tinha sido adiado. Em outra confraternização, alguns familiares chegaram a comparecer, em mais um capítulo da união do grupo.

Os laços chegaram a transcender os muros do centro de treinamento. Esposas de alguns jogadores ficaram amigas e passaram a frequentar os mesmos locais, quase sempre no bairro do Tatuapé, próximo à sede social do clube. O grupo mais próximo juntou as esposas de Balbuena, Camacho, Fellipe Bastos e Walter, além da noiva de Romero - algumas deles chegaram a postar fotos juntas em redes sociais.

  

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