A principal novidade da edição 2016/2017 da Liga dos Campeões da Uefa não estará em campo. Ainda assim, vai influenciar tudo que acontecerá dentro das quatro linhas na principal competição de clubes do futebol mundial. Pep Guardiola, que até a temporada passada comandava o Bayern de Munique, trocou os alemães pelo Manchester City. E o torneio cuja fase de grupos começa nesta terça-feira (13) já vai ser diretamente afetado por isso.

O técnico já mudou o próprio Manchester City. A equipe que foi semifinalista na temporada passada não existe mais. Foram 220 milhões de euros (R$ 802,9 milhões) em reforços como o goleiro Bravo, o zagueiro Stones e o meia Leroy Sané, e alguns dos principais ídolos da torcida, como Hart e Yaya Touré, acabaram preteridos. O time agudo já deu lugar à troca incessante de passes e à formação fluida que sempre marcaram o trabalho de Guardiola.

Contudo, não é apenas em Manchester que a presença do treinador vai influenciar a Liga dos Campeões. O Bayern de Munique também mudou após a passagem do espanhol, substituído pelo multicampeão Carlo Ancelotti. O Barcelona, eliminado pelo Atlético de Madri na edição passada, começará esta temporada tentando reaver o brilho do vitorioso período em que era dirigido por Guardiola. O Real Madrid, atual campeão, é outro que lidará neste ano com a ameaça que o estilo propagado por ele sempre representou.