Divulgação Me Chame pelo seu Nome
Chico Fireman
Um filme que oferece um retrato inédito para o amor homossexual, sem peso, sem tristeza, mas também sem ignorar todas as questões de um relacionamento desta natureza.
Divulgação 
Chegamos à reta final do Oscar 2018 com uma das disputas mais emboladas dos últimos tempos, com pelo menos cinco filmes com chances reais de vencer o prêmio principal da noite ("A Forma da Água", "Três Anúncios para um Crime", "Corra!", "Lady Bird" e "Dunkirk").
Mas vamos deixar as apostas para os matemáticos por um momento para falar não das produções com mais chances de levar estatuetas, mas aquelas que os críticos e colaboradores do UOL gostariam que fossem premiadas.
Veja a seguir os nossos preferidos nas principais categorias --filme, direção, atriz, ator, atriz coadjuvante e ator coadjuvante. Os vencedores serão conhecidos no domingo (4), na cerimônia que começa às 22h e tem transmissão na TNT (a partir das 20h30) e na Globo (a partir das 23h52).
Divulgação Chico Fireman
Um filme que oferece um retrato inédito para o amor homossexual, sem peso, sem tristeza, mas também sem ignorar todas as questões de um relacionamento desta natureza.
Divulgação Eduardo Graça
O melhor Del Toro, com efeitos visuais espetaculares, comentário social na medida e direção de elenco primorosa. A tradução dos monstros como heróis marginais é feita com delicadeza ímpar. Um filme para os nossos tempos.
Reprodução Miguel Arcanjo Prado
O filme de Jordan Peele é eletrizante e cutuca a ferida do racismo de forma inovadora. Tomara que os desmemoriados membros da Academia ainda se lembrem dele.
Divulgação Natalia Engler
É quase um empate com "A Forma da Água", mas "Corra!" foi o filme mais surpreendente da safra. Tem um roteiro inteligente, atuações precisas e trata de um tema difícil (racismo) de forma nada óbvia.
Divulgação Roberto Sadovski
O Oscar é uma vitrine, e a ficção científica salpicada de terror e movida a comentário social é o filme certo para o momento certo, que pode deixar um recado firme: as coisas mudaram. Sem falar que é um filmaço!
REUTERS/Mario Anzuoni Chico Fireman
Um autor que consegue, em Trama Fantasma, subverter uma história de amor, discutindo os jogos de poder, as condições de criador e criatura, e ainda oferecendo uma visão irônica sobre tudo isso.
Reuters Eduardo Graça
Pelo esmero artístico de A Forma da Água, o fino comentário social e o comando de elenco em uma história que é uma homenagem ao cinema, aos latinos e a monstros traduzidos em marginais heroicos.
Gabriel Olsen/Getty Images Miguel Arcanjo Prado
O mexicano apresenta em A Forma da Água uma direção segura e clássica, que faz lembrar os áureos tempos de Hollywood.
Chris Pizzello/Invision/AP Natalia Engler
Em cima de personagens arquetípicos, ele construiu em A Forma da Água uma fábula que, ao mesmo tempo, homenageia o cinema clássico de Hollywood e subverte vários de seus clichês.
Robyn Beck/AFP Photo Roberto Sadovski
Se Del Toro for preterido, então existe algo errado com o mundo. Seu trabalho em A Forma da Água, além de preciso, delicado e melancólico, legitima todo um gênero e nos faz torcer, sempre, pelo monstro.
Divulgação Chico Fireman
Em Lady Bird, a atriz consegue encarnar os conflitos de quem está descobrindo que o mundo é muito mais complexo do que achava.
Divulgação Eduardo Graça
A protagonista de A Forma da Água mergulha na delicadeza de um ser em tudo excluído sem cair em excessos melodramáticos.
Divulgação Miguel Arcanjo Prado
Respeitada e querida, a atriz imprime sua forte presença ao drama impactante de Três Anúncios para um Crime.
Divulgação Natalia Engler
A Lady Bird de Saoirse foi me ganhando aos poucos pela capacidade de transmitir as sutilezas do que significa esse período esquisito entre a adolescência e a vida adulta.
Divulgação Roberto Sadovski
Ela segura nas costas Três Anúncios, com uma personagem que poderia desabar na caricatura. Seu trabalho é o tipo de atuação que eleva o jogo para todos ao redor.
Divulgação Chico Fireman
Tem o papel menos óbvio e mais difícil de Me Chame pelo Seu Nome, recorre a escolhas ainda menos óbvias e mais difíceis para criar seu personagem e sustenta um filme inteiro.
Divulgação Eduardo Graça
Timothée parece um veterano com a vastidão de emoções e imperfeição de pensamentos do adolescente descobrindo ao mesmo tempo a sexualidade e um grande amor.
Divulgação Miguel Arcanjo Prado
O ator tem envergadura necessária para viver o ícone histórico Winston Churchill em O Destino de Uma Nação.
Reprodução Natalia Engler
A interpretação do britânico de origem ugandense é uma das maiores forças de Corra!. Seu terror é tão palpável que faz qualquer um entender o horror do racismo.
Divulgação Roberto Sadovski
Seu trabalho em Trama Fantasma é discreto e complexo, com um domínio do ofício que só faz lamentar ainda mais sua decisão de se aposentar. Ele merecia este quarto (!) Oscar.
Divulgação Chico Fireman
A primeira trabalha com o pouco para discutir o muito em Lady Bird; a segunda subverte o clichê e encontra os detalhes de sua personagem em Trama Fantasma (foto).
Divulgação Eduardo Graça
Embora às vezes exagere na receita, sua mamãe malvada de Eu, Tonya quase rouba a cena em um filme que era para ser (apenas) de Margot Robbie. Ela leva o Oscar, também, e merecidamente, pelo conjunto da obra.
Divulgação Miguel Arcanjo Prado
Como uma mãe megera que ninguém gostaria de ter, a atriz rouba a cena a cada aparição no filme sobre a patinadora Tonya Harding.
Divulgação Natalia Engler
Num filme que é todo feito de coisas simples (mas não banais), a atriz dá vida à "carinhosa, mas também meio assustadora" mãe de Lady Bird, como diz um dos personagens. Muito humana e imperfeita, como as da vida real.
Divulgação Roberto Sadovski
Adoro Laurie Metcalf em Lady Bird, como a mãe que mostra, a sua maneira, o amor pela filha. Mas Janney em Eu, Tonya é uma força da natureza, com um monstro em forma humana tão irreal quanto familiar. O Oscar é dela.
Divulgação Chico Fireman
Num filme que é todo espetáculo, ele é a terra de A Forma da Água, a âncora, o porto seguro, e é isso tudo com um personagem delicado, frágil e complexo.
Divulgação Eduardo Graça
Ele é um monstro em Projeto Flórida. É um destes personagens que, nas mãos de um grande ator, transportam o espectador para a realidade exposta pelo filme.
Divulgação Miguel Arcanjo Prado
Na pele de um policial hipócrita e covarde em Três Anúncios para um Crime, ele conquista seu espaço num longa repleto de talentos por todos os lados.
Divulgação Natalia Engler
Enquanto o personagem de Rockwell é caricato, Harrelson consegue transmitir humanidade, complexidade e conflitos ao xerife de Três Anúncios para um Crime, que faz falta ao filme quando sai de cena.
Divulgação Roberto Sadovski
Como o gerente de um hotel ocupado por pessoas à margem da sociedade, ele é a fagulha de humanidade em Projeto Flórida, um filme que merecia mais amor da Academia. Um personagem muito bonito e muito triste.
Rodolfo Guzmán/Divulgação Como um garoto que adorava assustar a irmã virou o cinesta que concorre a 13 Oscars.
ler mais
