Quatro anos depois, é fácil para o ator que interpreta Peter Quill, vulgo Senhor das Estrelas, rir desses comentários. Juntos, os dois "Guardiões" arrecadaram mais de US$ 1,6 bilhão no mundo todo, e alçaram Pratt ao primeiro escalão do estrelato, liderando também outra grande franquia de sucesso, "Jurassic World".
"É o diferencial da Marvel, eles investem em todos os gêneros, não tem uma coisa só", acredita. "O primeiro 'Guardiões da Galáxia' é menos um filme de super-herói do que uma ópera cósmico-espacial, com um lado de comédia, e acho que isso desafiou as expectativas das pessoas, o que foi chave para o sucesso do filme".
Foi uma guinada para a Marvel, e parte desse sucesso é mérito do personagem de Pratt: um caçador de recompensas, filho de uma terráquea com uma entidade cósmica, que depois da morte da mãe passou a viver com um bando de foras da lei espaciais.
Depois de se aventurar com seus companheiros da galáxia, Quill finalmente se junta aos maiores heróis da Terra em "Vingadores: Guerra Infinita", que estreia na próxima quinta-feira (26), e tem tudo para roubar a cena com seu charme, senso de humor, preferências musicais e dancinhas de gosto duvidoso.
Mas o ator é modesto. "James Gunn [diretor de 'Guardiões'] escreveu um roteiro incrível e fez um filme ótimo, que girava em torno de Peter Quill se juntando a essa gangue de foras da lei. Acho que as pessoas se identificaram porque a história era muito boa. Era divertido, irreverente, inesperado, tinha músicas ótimas e uma profundidade real de emoções. Isso o distinguiu, em termos de tom, de tudo que havia sido feito antes", diz.