Audiovisual Brasileiro

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O que “Tropa de elite”, “Que horas ela volta?”, “Minha mãe é uma peça”, “Aquarius”, “Ó Paí Ó”, e animações como “Meu Amigãozão” e “O menino e o mundo”, que concorreu ao Oscar em 2016, têm em comum? Além de terem alcançado o sucesso nos cinemas e na televisão essas produções surgem graças à capacidade do Estado brasileiro em atuar no desenvolvimento no mercado audiovisual.

No cerne desta política pública está a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) -  órgão, criado em 2001, responsável pela regulação, fiscalização e fomento desse mercado no País. Nestes 15 anos de atuação da agência, vimos o Brasil se tornar um importante centro produtor e programador de obras audiovisuais.

Valorização de produções brasileiras

Em 2002, foram lançados 29 filmes nacionais. Em 2016, esse número saltou para 143 produções. Naquela época, 7 milhões de brasileiros assistiram às criações de nossos produtores, roteiristas e cineastas. Em 2016, fomos 30 milhões. Desde 2009, a arrecadação das bilheterias só cresce. Ao todo, foram 184 milhões de ingressos vendidos em 2016.

Os números são ótimos, é claro, mas outra boa notícia é que crescemos também em qualidade. Em 2008, “Tropa de Elite” ganhou o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. Lançado no Brasil em 2014, “O menino e o mundo” venceu o Festival de Annecy, o mais importante da animação, e concorreu ao Oscar. Mais recentemente, em 2016, “Boi Neon” e “Aquarius” ganharam diversos prêmios e foram incluídos na lista de 10 melhores filmes do ano pelos críticos do New York Times, um dos principais jornais do mundo. “Aquarius” também foi indicado ao César, prêmio máximo do cinema francês, na categoria filme estrangeiro.

Outro motivo que corrobora para o melhor momento do audiovisual brasileiro é a representatividade. Com o crescimento no número de salas para a exibição de cinema (são mais de 3.100 salas, praticamente o dobro de 2002) e de produções nacionais, mais brasileiros ganham a chance de se reconhecer na tela. 

O brasileiro precisa e quer se ver mais nas telas, se reconhecer no que assiste. O audiovisual é um importante elemento de valorização da identidade nacional brasileira. É preciso que tenhamos sempre todos os sotaques, todos os olhares do Brasil, expressos nos filmes e séries, para que os brasileiros possam se conhecer melhor e se reconhecer em qualquer parte do país. Não são poucos os personagens fortes que deixaram sua marca na história nacional

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São muitos os êxitos dessa política. Um dos mais relevantes é a criação do Fundo Setorial do Audiovisual, em 2006, que marca a recuperação da capacidade do Estado de investir, visando superar gargalos no desenvolvimento do setor. O marco mais transformador da ANCINE e do mercado nesses 15 anos, no entanto, é a lei 12.485/2011. Discutida por 5 anos no Congresso Nacional, com ampla participação do setor e da sociedade, promoveu a valorização da nossa cultura e incentivou nova dinâmica para produção e circulação de conteúdos produzidos no País. Também abriu o mercado a novos competidores, ampliando a oferta do serviço.

Esse marco ficou conhecido como Lei da TV Paga, e fez com que os canais de televisão por assinatura passassem a oferecer, em horário nobre, no mínimo 3h30min de conteúdo brasileiro por semana. Hoje, cinco anos depois, temos 105 canais exibindo 80 mil horas anuais de conteúdo brasileiro.

Para que essas e outras histórias se conectem com brasileiros espalhados por todos os cantos do País, programas como o Cinema Perto de Você, buscam a ampliação do número de espaços de exibição em regiões e cidades com demanda reprimida (houve um crescimento de mais de mil salas no País entre 2011 e 2016) e digitalização das salas existentes. Hoje 99% das salas do Brasil têm tecnologia digital, o que permite a maior distribuição dos filmes em comparação com a época das películas.

Se isso foi o que conseguimos em apenas 15 anos, imagina só o que vamos assistir de perto nos próximos 15.

Audiovisual brasileiro. Assista. Valorize. Dá orgulho de ver.

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