Valorização de produções brasileiras
Em 2002, foram lançados 29 filmes nacionais. Em 2016, esse número saltou para 143 produções. Naquela época, 7 milhões de brasileiros assistiram às criações de nossos produtores, roteiristas e cineastas. Em 2016, fomos 30 milhões. Desde 2009, a arrecadação das bilheterias só cresce. Ao todo, foram 184 milhões de ingressos vendidos em 2016.
Os números são ótimos, é claro, mas outra boa notícia é que crescemos também em qualidade. Em 2008, “Tropa de Elite” ganhou o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim. Lançado no Brasil em 2014, “O menino e o mundo” venceu o Festival de Annecy, o mais importante da animação, e concorreu ao Oscar. Mais recentemente, em 2016, “Boi Neon” e “Aquarius” ganharam diversos prêmios e foram incluídos na lista de 10 melhores filmes do ano pelos críticos do New York Times, um dos principais jornais do mundo. “Aquarius” também foi indicado ao César, prêmio máximo do cinema francês, na categoria filme estrangeiro.
Outro motivo que corrobora para o melhor momento do audiovisual brasileiro é a representatividade. Com o crescimento no número de salas para a exibição de cinema (são mais de 3.100 salas, praticamente o dobro de 2002) e de produções nacionais, mais brasileiros ganham a chance de se reconhecer na tela.
O brasileiro precisa e quer se ver mais nas telas, se reconhecer no que assiste. O audiovisual é um importante elemento de valorização da identidade nacional brasileira. É preciso que tenhamos sempre todos os sotaques, todos os olhares do Brasil, expressos nos filmes e séries, para que os brasileiros possam se conhecer melhor e se reconhecer em qualquer parte do país. Não são poucos os personagens fortes que deixaram sua marca na história nacional