
Ultrapassar a barreira do medo de errar é uma das grandes chaves para o aprendizado eficaz na idade adulta.
Almoço de domingo em família. Você se senta à mesa e aquela sobrinha de seis anos começa a mostrar tudo o que aprendeu na aula de inglês. Em outro momento, em uma reunião de trabalho, alguém apresenta um vídeo em inglês sem legenda e todo mundo comenta, menos você. Em ambos os casos – e talvez em muitos outros –, a sensação de quem não sabe o idioma é de ter ficado para trás.
A verdade é que são muitas as crenças limitantes vagando ao redor do tema “aprendizado de idiomas”, a começar por aquela que diz que só dá para falar um outro idioma quando aprendemos desde pequenos; ou, então, que são necessários muitos anos de estudo para aprender a se comunicar em outra língua.
É inegável que o cérebro da criança tem mais disposição para aceitar novos conteúdos, mas nem de longe isso significa que o de um adulto é incapaz. Pelo contrário.
Em 2014, um estudo publicado na revista científica Annals of Neurology revelou que pessoas que aprendem um segundo idioma mesmo na idade adulta estão ajudando o cérebro a manter sua capacidade cognitiva ao longo da vida, diminuindo o risco de distúrbios como a demência em idosos, por exemplo.
Aprender um novo idioma na idade adulta é um grande exercício de flexibilidade não só para o cérebro, mas também para a dinâmica da vida. Isto porque, muitas vezes, o que impede um adulto de aprender um idioma são suas próprias resistências em se abrir para uma estrutura diferente daquela à qual está acostumado, ou seja, a da língua materna. É um passo além da zona de conforto e isso requer que se atravesse o medo de errar, de “pagar mico”, de não ser perfeito.
A escola, que tem mais de mil unidades pelo Brasil, oferece um plano com três estágios de um semestre cada, totalizando um ano e meio de curso, que pode ser feito de maneira regular ou personalizada. No primeiro caso, as aulas duram uma hora e podem ser feitas duas vezes por semana ou uma vez, aos sábados. No caso das aulas personalizadas, quem dita o ritmo é o aluno e o curso pode chegar a ser feito na metade do tempo.
Os principais recursos de que o aluno precisa dispor são coragem, disciplina e motivação para se entregar a esta viagem que é o aprendizado de um novo idioma. Uma viagem que tem o potencial de trazer benefícios práticos em muitos campos da vida, a começar pela liberdade que é poder se comunicar em um idioma universal como o inglês.