Sob a gestão de Juscelino, o Brasil progredia e tinha até capital nova. Uma das eras de maior desenvolvimento do país desembocou no primeiro título mundial, em 1958. A conquista enterra a "síndrome do vira-lata" de uma década que começou com suicídio de Vargas e Maracanazo.
Imagem: FolhapressA caminhada para o tri, em 1970, foi de recrudescimento da ditadura militar com a emissão do AI-5, que cassava mandatos, suspendia direitos políticos e dava ao regime autorização para fechar o congresso nacional. A suposta interferência do regime na seleção "temperou" o clima político tenso.
Imagem: Roberto Stuckert/FolhapressO início da abertura culminou com as manifestações pelas "Diretas Já" em 1983 e 1984 e a eleição indireta de Tancredo Neves em 1985. A seleção, com figuras como Sócrates, se misturou aos processos políticos que pediam a volta da democracia no país.
Imagem: José Nascimento/FolhapressDepois de anos de inflação e crise econômica, o Plano Real e a conquista do tetra após longos 24 anos de jejum na Copa do Mundo foram um alívio para o brasileiro dos anos 1990, que começavam a viver a estabilização da democracia.
Imagem: Sérgio Tomisaki/FolhapressMais tranquilo se comparado a décadas anteriores, o clima antes do penta, em 2002, foi afetado pela crise de câmbio do fim da década de 1990 e a de energia já perto da Copa. Na política esportiva o clima também era tenso com a CPI CBF/Nike. Nada disso impediu o Brasil de Felipão.
Imagem: REUTERS/Jamil BittarNos mandatos de Lula, marcados por crescimento econômico, estabilidade política e alta popularidade do presidente, a seleção não soube surfar a onda do penta e decepcionou tanto em 2006 como em 2010.
Imagem: Eduardo Knapp/Folha Imagem