Fluxo pode ser invertido: seleções "imitam" os times
A influência de inovações táticas de uma Copa do Mundo no futebol praticado por clubes nos anos seguintes é real, mas não é uma regra. Este fluxo pode ser inverso, e as seleções nacionais simplesmente replicarem o que é trabalhado nas equipes. Em tempos de alta profissionalização, modelos de jogo claros dentro dos clubes e pouco tempo de preparação para a Copa essa realidade é ainda mais evidente: às vezes não há maneira de pensar e executar algo diferente do convencional em termos de tática.
Para 2018 há correntes de especialistas que esperam um Mundial com mais do mesmo: muitas seleções conservadoras, que jogam com linhas defensivas de cinco jogadores, marcação, bolas longas e ocupação de espaços inteligente para que o adversário sofra na criação de jogadas. A Copa do Mundo, neste cenário, é só o palco para apresentação de tudo que já existe.