Mascotes estão em grupo de WhatsApp e sofrem com regra da Conmebol
O Canarinho Pistola é o topo da pirâmide, mas não faltam mascotes espalhados pelo país. Com praticamente um personagem em ação em cada clube, os responsáveis por fantasias, brincadeiras e piruetas em campo são organizados. Hoje têm mais de 80 profissionais dos mais variados esportes trocando experiências e brincadeiras em um grupo de WhatsApp criado por Léo, o leão que é mascote do Sport.
“É uma resenha louca! Tem futebol de salão, basquete, Série A, Série D. Falamos sobre punições e estudamos muito sobre o trabalho, porque no Brasil ainda não é uma ferramenta de marketing, mas só de fidelização. A gente sabe que as mascotes ajudam a plantar a sementinha, a atrair as crianças”, diz Gabriel Lagos, o Saci e assistente administrativo de relacionamento social do Internacional – entre os grandes do país, ele é só um dos quatro formalmente contratados pelos clubes.
Para uma mascote da elite do futebol nacional, até ter autorização para entrar em campo pode ser um problema. A CBF, aberta à prática, exige apenas uma autorização prévia para a presença dos personagens. A Conmebol, ao contrário, segue a Fifa e veta qualquer mascote até mesmo fora dos gramados.