Copa do Mundo da Rússia oferece análise definitiva?
Se é verdade que o desempenho na Rússia foi abaixo da média, repetindo a semifinal exclusivamente europeia que se viu em 2006, além do "tetra" inédito do continente, a série histórica anterior mostrava alguns avanços dos sul-americanos.
Há quatro anos, em "casa", o continente latino emplacou dois times nas semifinais, o que não ocorria desde 1978. Antes, em 2010, Paraguai, Uruguai, Brasil e Argentina chegaram às quartas de final, outro feito histórico para um continente. Em um contexto de cinco representantes contra 14 europeus, a predominância do Velho Continente não é necessariamente indicativo de um processo definitivo entre os dois continentes.
Das cinco seleções que foram à Rússia, por exemplo, a única tragédia é argentina, reflexo de um ciclo muito turbulento que passou raspando pela primeira fase e mesmo assim ofereceu certa resistência à finalista França. Embora a realidade sul-americana afete todos os países, cada um tem uma história que leva à queda precoce na Copa do Mundo.