Apertem os cintos, o espelho encolheu
Espelhos retrovisores grandes são um "problema" nos atuais projetos, pois ampliam o arrasto aerodinâmico, aumentando o ruído e até o consumo de combustível.
Por conta disso, as montadoras buscam um meio-termo entre visibilidade, conforto e eficiência energética ao desenharem retrovisores de novos carros. Há ainda a padronização: Fiat, Mercedes-Benz, Nissan (na imagem, o espelho do hatch March), Renault, Volkswagen são algumas das marcas que têm um estilo-base para retrovisores em praticamente toda a linha, nos mais diferentes mercados. E tudo dentro da lei.
"De modo geral, todo nosso line-up atende a base da lei em diferentes mercados, tanto para retrovisores, como também para lanternas. Acústica, aerodinâmica, visual, tudo isso é definido uma única vez e vale no Brasil e na Europa", afirma Flávio Guzman, especialista de produto da Mercedes-Benz do Brasil.
Guzman explica que modelos maiores tendem a ter retrovisores maiores, claro, mas que o design não pode ser desproporcional ao carro, "ao mesmo tempo em que atende às propostas de segurança e de aerodinâmica do projeto".
Mas não tem jeito, os espelhos vão desaparecer. E não vai demorar.