Conquista sobre rodas

Mais do que transporte, veículos viram meios para concretizar planos

oferecido por Selo Publieditorial
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A força de um motor tem ajudado muitos a realizar planos de vida. Seja carro, van ou caminhão, um veículo é um meio para quem busca alcançar o objetivo de gerenciar um projeto próprio.

O caminho do casal Ivan Lopes, 53, e Aurismar Noronha, 48, foi montar uma floricultura móvel. Com isso, transformaram a vida de funcionários na de donos. Já o engenheiro de produção Leonardo Castelo, 41, que já tinha uma carreira sólida, viu a oportunidade de realizar um desejo de família profissionalizando a "perua dos produtos de limpeza".

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De empregados a patrões

A Renascer Flores, do casal Ivan Lopes e Aurismar Noronha, começou a rodar em junho de 2018, depois que a floricultura em que trabalharam por mais de 25 anos fechou devido à idade avançada do dono.

Eles decidiram que era hora de realizar o antigo plano de tocar a própria floricultura. Aproveitaram a experiência que tinham no ramo e os clientes que ficariam desassistidos para tirar a ideia do papel. Mas o alto valor do aluguel na região onde atuam, o bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, era um impeditivo.

"O público que consome flores e arranjos tem um poder aquisitivo maior, por isso, é importante estar bem localizado. Com a van adaptada, conseguimos driblar os altos aluguéis da região e chamamos a atenção. As pessoas adoram, é diferente, a gente leva um jardim para o meio da rua", diz Lopes.

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O investimento inicial foi de cerca de R$ 40 mil, vindo das indenizações dos antigos empregos e da venda de uma moto. Meses depois do início da atividade, a floricultura já alcançou um faturamento de cerca de R$ 7.000 por mês, que se manteve.

"Lidar com flores é algo que a gente domina, o desafio maior no início foi a adaptação para a condição de donos. É muito diferente ser patrão e ser empregado. Tivemos que aprender a fazer compras, o que não é fácil com um produto tão perecível", declara.

Ecoville

De dois carros a uma frota

O engenheiro de produção Leonardo Castelo largou uma carreira promissora em busca do objetivo da família de ter um projeto próprio. Deixou o cargo de gerente de operações na Coca-Cola para investir em algo muito difundido, mas pouco profissionalizado: a perua de produtos de limpeza.

Ele, o pai e o irmão investiram R$ 60 mil num galpão para fabricar os produtos em Joinville (SC) e na compra de duas Kombis usadas para fazer as vendas. Assim nasceu, em 2007, a Ecoville.

"Nós batíamos na porta das casas, nos apresentávamos, fazíamos uma demonstração do produto, dávamos uma amostra e dizíamos com que frequência estaríamos ali. Conseguimos crescer rápido assim. Em três anos, já tínhamos 14 carros nas ruas", afirma.

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Mas o crescimento não foi sem sofrimento. Castelo diz que passou o primeiro ano dormindo no galpão da fábrica para economizar dinheiro. "Foi muito difícil, todos os dias pensava em desistir. O apoio da família foi importante para continuar acreditando", revela. Acreditar e persistir no trabalho trouxeram a conquista: a Ecoville abriu lojas físicas a partir de 2012. Mas, ainda hoje, o carro continua sendo o principal divulgador.

A expansão se deu por franquias, e hoje são mais de 305 veículos em 21 estados. Para adquirir uma franquia móvel da marca, o investimento parte de R$ 65 mil. Ele não divulga o faturamento total, mas uma unidade franqueada fatura, em média, R$ 20 mil por mês.

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