O tempo de remoção não foi afetado, mas Altmann ressalta que esse não é um indicador fundamental no atendimento em pista. “Caso o piloto esteja em estado gravíssimo, é realizada uma extração rápida, em cerca de 30 segundos, visando preservar sua vida”, explica. “Mas, se não for esse o caso, nós sempre zelamos pela máxima integridade do piloto e a remoção é feita com o assento, com cuidado especial com a coluna cervical”. Tudo depende da avaliação do médico que lidera o time de extração.
A partir deste ano, as equipes médicas terão uma importante novidade à disposição, o AutoPulse. O dispositivo automatizado de reanimação cardiopulmonar (RCP) pôde ser visto em funcionamento durante o simulado, quando a equipe do Leforte fez a sua aplicação em um boneco, que fazia as vezes de um piloto com uma parada cardíaca. “O AutoPulse faz a massagem cardíaca de forma mais efetiva e constante, além de permitir o transporte do paciente sem que o RCP seja interrompido”, disse Altmann, explicando que, muitas vezes, isso pode significar a diferença entre a vida e a morte do paciente.