Excelência no GP do Brasil

Leforte é o hospital oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1

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Fernando Moraes

A largada da edição 2018 do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 será no dia 11 de novembro, mas a equipe médica do Leforte já está trabalhando a todo vapor. E, neste último sábado, 27 de outubro, eles foram escalados para o simulado geral da corrida, quando realizaram o procedimento de extração de um piloto acidentado.

Mas, certamente, não será a última simulação que a equipe liderada pelo Dr. Dino Altmann, diretor médico de prova do Leforte no GP Brasil de Fórmula 1, fará nos próximos dias. Até o primeiro carro entrar na pista nos treinos livres de sexta-feira pela manhã, dia 9 de novembro, o procedimento de extração será repetido inúmeras vezes, diariamente. Uma verdadeira prova de longa duração para garantir que toda equipe esteja afiada e sincronizada para uma intervenção real na pista.

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Atenção Redobrada

Essa rotina exaustiva de treinamentos ganhou mais importância este ano, já que os carros da Fórmula 1 incorporaram o halo, peça obrigatória formada por três hastes posicionada acima do cockpit e que visa oferecer maior proteção à cabeça dos pilotos. Capaz de suportar até 12 toneladas, ela demandou ajustes nos padrões de remoção do piloto pelas equipes médicas.

“O halo dificulta um pouco o acesso ao piloto, que também precisa ser erguido a uma altura maior na hora da retirada”, explicou Altmann, que também é vice-presidente da Comissão Médica da FIA. “Mas essas adaptações são nada perto da segurança que ela proporciona. Simulações mostram que provavelmente, se o carro tivesse o halo, Felipe Massa teria sido protegido (do acidente em que uma mola se soltou do carro do Rubens Barrichello e o atingiu na cabeça, na Hungria, em 2009) e as batidas de Justin Wilson (F-Indy) e Henry Surtees (F2) não seriam fatais.”

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O tempo de remoção não foi afetado, mas Altmann ressalta que esse não é um indicador fundamental no atendimento em pista. “Caso o piloto esteja em estado gravíssimo, é realizada uma extração rápida, em cerca de 30 segundos, visando preservar sua vida”, explica. “Mas, se não for esse o caso, nós sempre zelamos pela máxima integridade do piloto e a remoção é feita com o assento, com cuidado especial com a coluna cervical”. Tudo depende da avaliação do médico que lidera o time de extração.

A partir deste ano, as equipes médicas terão uma importante novidade à disposição, o AutoPulse. O dispositivo automatizado de reanimação cardiopulmonar (RCP) pôde ser visto em funcionamento durante o simulado, quando a equipe do Leforte fez a sua aplicação em um boneco, que fazia as vezes de um piloto com uma parada cardíaca. “O AutoPulse faz a massagem cardíaca de forma mais efetiva e constante, além de permitir o transporte do paciente sem que o RCP seja interrompido”, disse Altmann, explicando que, muitas vezes, isso pode significar a diferença entre a vida e a morte do paciente.

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Estrutura

Todos os pilotos que se acidentam e são removidos pelas equipes médicas são enviados para o Medical Center montado pelo Leforte dentro do autódromo. Há casos em que, mesmo que o piloto saia sozinho do carro e esteja bem, ele também precisa ser avaliado pelos médicos. Isso acontece quando o impacto é superior à 15G, o que é indicado por luzes específicas nos carros. Qualquer que seja o caso, o Dr. Dino Altmann desce do seu posto na sala de controle de prova para acompanhar o atendimento.

O Medical Center de Interlagos é equipado com duas UTIs e 3 leitos de emergência - um exclusivo para o atendimento de queimaduras. “É um verdadeiro mini-hospital, para onde trazemos o que sabemos fazer de melhor no nosso dia a dia”, diz Rodrigo Lopes, CEO do grupo Leforte, um apaixonado assumido pelo esporte a motor. “Ser o hospital oficial do GP Brasil é especial para mim pessoalmente. Mas, acima de tudo, é um reconhecimento de todo trabalho do Leforte, da qualidade assistencial ao nosso pacote moderno de equipamentos”.

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A estrutura em Interlagos conta ainda com farmácia, banco de sangue, laboratório de análises clínicas e equipamentos para exames de imagem - além de clínica oftalmológica e atendimento ambulatorial com mais quatro leitos. Além disso, as unidades Morumbi e Liberdade do Leforte mantêm áreas reservadas e profissionais de plantão para receber algum eventual paciente que precise ser removido, transportado por uma das oito ambulâncias ou pelo helicóptero aeromédico. Ao todo, são mais de 120 profissionais médicos trabalhando no autódromo nos dias com atividades em pista - 30 médicos de várias especialidades, além de enfermeiros, socorristas e técnicos.

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