Apps para lucrar com o carro

Aplicativos são mão na roda para ganhar dinheiro dirigindo ou alugando o veículo

oferecido por Selo Publieditorial
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Ter um veículo (seja moto, carro ou utilitário) pode ser um meio para lucrar. Com os aplicativos de mobilidade, as chances de conseguir renda extra ou até de encontrar uma atividade profissional são diversas. Hoje, a tecnologia permite conectar motoristas a passageiros e empresas de logística, além de possibilitar o aluguel do carro para terceiros. Tudo em condições e horários flexíveis para os donos dos veículos irem em busca de suas conquistas no tempo que têm disponível.

Mas, como em todo mercado, para avaliar se cada serviço compensa, é necessário antes colocar no lápis as despesas e as receitas, pesquisar informações sobre as taxas cobradas pelos aplicativos, além dos prazos de pagamento oferecidos.

O carro tem um custo de manutenção, IPVA, licenciamento, seguro, combustível e eventuais pedágios. Para ganhar dinheiro com o carro, eu tenho que receber acima do que gasto. A diferença é o meu rendimento.

Miguel Ribeiro de Oliveira, Diretor executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças)

A ideia pode parecer simples, mas, para conhecer o lucro e avaliar as opções disponíveis, é preciso calcular quanto as despesas do carro pesam por dia ou por mês. O passo seguinte é ver se a receita média conseguida com o serviço no período cobre o que foi gasto, descontando as taxas cobradas pelos aplicativos.

Veja três modos de lucrar com o veículo, com a ajuda de aplicativos:

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Transportar passageiros

O modo mais conhecido de ganhar dinheiro com o carro usando aplicativos é o transporte de passageiros. Com a chegada da Uber no Brasil, a modalidade se popularizou. Cabify, 99POP e LadyDriver se uniram às opções. A atividade hoje é regulamentada por lei federal. E as empresas de aplicativos oferecem treinamento aos condutores, com dicas de como lidar com passageiros, boas práticas de direção e como aumentar os rendimentos.

O cadastro na 99POP, por exemplo, é realizado pelo site. O requisito é ter um smartphone IOS ou Android conectado à internet, carteira de motorista definitiva com a observação de EAR (Exerce Atividade Remunerada) e veículo quatro portas. Algumas regras variam conforme a cidade. Em São Paulo, por exemplo, os motoristas precisam tirar antes o Conducapp (Cadastro Municipal de Condutores) e, o Csvapp (Certificado de segurança do veículo de aplicativo) e comprovar a emissão e manutenção do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV).

Um mesmo motorista pode usar diferentes apps para encontrar passageiros. As taxas cobradas por corrida e a forma de pagamento variam, por isso é importante fazer comparações. "Se a coisa não estiver funcionando bem, se a receita for muito pequena, naturalmente o motorista toma a decisão de parar com aquele aplicativo", afirma Ribeiro de Oliveira.

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Realizar entregas

Com o aumento das vendas pela internet, cresceram também os serviços de entregas urbanas. Quem tem uma moto, carro ou utilitário encontra diversas opções de aplicativos que fazem o meio campo entre motoristas autônomos e empresas que precisam contratar frete. Alguns exemplos são Loggi, Uello e Redefrete. Há ainda os apps que conectam pessoas físicas a quem faz entrega delivery, como, Rappi e Uber Eats.

Da mesma forma que os aplicativos para passageiros, os de entrega têm horário flexível e o motorista pode trabalhar no tempo que tiver disponível.

No entanto, para trabalhar com entregas, as exigências podem ser maiores. Há apps que pedem placa vermelha e outras certificações, como o Uello, no caso de veículos utilitários. A maioria faz seleção dos motoristas autônomos. Por isso, é importante avaliar detalhadamente os requisitos de cada aplicativo para saber se veículo e documentação são adequados ao serviço.

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Alugar seu carro

Quem deixa o carro na maior parte do tempo parado na garagem pode gerar um dinheiro extra alugando o veículo para terceiros. O carsharing (compartilhamento de veículos) é uma modalidade em alta entre empresas que dispõem de grandes frotas. Mas pessoas físicas também podem alugar seus carros.

O principal app disponível atualmente no mercado brasileiro é o moObie, já que os concorrentes Pegcar e Fleety encerraram suas atividades, e o Parpe deixou de operar no país. Desde março de 2019, a empresa que antes concentrava sua operação em São Paulo e algumas capitais, passou a atuar em todos os Estados brasileiros.

Segundo Ribeiro de Oliveira, antes de oferecer o carro para alugar, uma das preocupações é o seguro contra danos, que deve estar em contrato. Para cobrir de possíveis roubos e acidentes, a moObie informa que tem parceria com seguradoras que protegem o veículo no período da locação.

"Carro parado é sinônimo de desperdício. Com o carsharing, o proprietário consegue transformar o que era um custo em uma renda extra no orçamento familiar", declara Tamy Lin, CEO e fundadora da moObie.

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