Paraolimpíada - Dia 5

Brasil faz história com na bocha e no tênis de mesa, além de mais ouros no atletismo e na natação

REUTERS/Ueslei Marcelino

Brasileiros faturam ouro e prata na bocha

O conjunto brasileiro formado por Antonio Leme e Evelyn de Oliveira conquistou a medalha de ouro na bocha classe BC3. Nesta segunda-feira (12), o grupo brasileiro venceu o time da Coreia do Sul por 5 a 2.

A vitória vem como uma espécie de revanche para o time brasileiro. Na fase de grupos, eles foram derrotados pela Coreia do Sul por 4 a 1. Esse foi o único revés dos donos da casa na competição.

Essa foi a primeira medalha de ouro do Brasil na bocha na atual edição dos Jogos Paraolímpicos – e a primeira da história na classe BC3. Mais cedo, Dirceu Pinto, Eliseu Santos e Marcelo Santos ficaram com a prata na classe BC4, ao serem derrotados pela Eslováquia por 4 a 2.

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Fernando Maia/MPIX/CPB Fernando Maia/MPIX/CPB

Alessandro é ouro no atletismo, com recorde

O brasileiro Alessandro Silva conquistou a medalha de ouro no lançamento de disco nesta segunda-feira (12), nos Jogos Paraolímpicos. Ele também bateu o recorde paraolímpico ao anotar a marca de 43,06 m.

A medalha de prata ficou com o italiano Oney Tapia, que fez 40,89 m, enquanto o bronze foi para o espanhol David Sierra, com 38,58 m.

A classe de Alessandro é a F11 (cego total).

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Zanone Fraissa/ Folhapress Zanone Fraissa/ Folhapress

Israel Stroh é prata em medalha histórica para tênis de mesa

O brasileiro Israel Stroh conquistou a primeira medalha da história em competições individuais do tênis de mesa do Brasil, tanto nos Jogos Olímpicos para Paraolímpicos. Ele ficou com a prata na decisão desta segunda-feira.

Stroh foi derrotado pelo britânico John William Bayler, número um do ranking mundial, por 3 sets a 1. Assim, ele acabou com a prata na classe 7.

Até esta segunda-feira, o Brasil só havia conquistado medalhas em uma disputa por equipes nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, em 2008, com Welder Knaf e Luiz Algacir.

O algoz da decisão havia sido adversário de estreia de Stroh. Naquela ocasião, o brasileiro venceu por 3 sets a 1.
 

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Brasileiro ganha prata nos 200 m e é o 1º a ter dois pódios no atletismo do Rio

O brasileiro Fábio Bordignon correu pela segunda vez na Paraolimpíada do Rio de Janeiro e conquistou mais uma vez a medalha de prata. Desta vez o pódio veio nos 200 m classe T35 para pessoas com paralisia cerebral.

É a segunda medalha de prata de Fábio Bordignon. Antes, ele ficou em segundo nos 100 m. Com a medalha, Fábio é o primeiro brasileiro a conquistar dois pódios no atletismo no Rio.

O brasileiro conseguiu o tempo de 26s01 e ficou atrás do ucraniano Ihor Tsvietov, que conquistou o ouro e ainda quebrou o recorde paraolímpico com o tempo de 25s11. O bronze foi do argentino Hernan Barreto.

Bordigon chamou a atenção depois de ganhar sua primeira medalha por ter uma tatuagem do Vasco em sua perna. O brasileiro atuou pelo Vasco em 2013 na modalidade de Futebol de 7, esporte paraolímpico em que o clube tem tradição. O atleta fez parte da equipe brasileira que disputou os Jogos de Londres na modalidade.
 

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Após medalha nos 100 m rasos, brasileiro conquista a prata no salto em distância

O brasileiro Rodrigo Parreira da Silva conquistou medalha de prata no salto em distância da Paraolimpíada do Rio de Janeiro, categoria T36, para pessoas com paralisia cerebral. Rodrigo saltou 5, 62 m, como o medalhista de ouro, mas acabou ficando em segundo pelo critério de desempate.

Essa é a segunda medalha de Rodrigo na Paraolimpíada do Rio. No último sábado, ele conquistou o bronze nos 100 m rasos. 

Rodrigo disputou salto a salto com o australiano Brayden Davidson. Os dois ficaram empatados com 5,62 m até a última tentativa da prova, assim, o segundo melhor salto dos atletas definiria a ordem dos pódios.

Como o australiano saltou 5,57 m no segundo melhor salto e o brasileiro, 5, 55 m, Brayden ficou com o ouro. A marca de 5, 62 m estabelece um novo método paraolímpico, feito que é registrado para o brasileiro e para o rival.

Carlos Garcia Rawlins/Reuters Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Brasil leva prata no revezamento 4x100 m após desclassificação dos EUA

O revezamento brasileiro dos 4x100 m (classes T42-T47) ganhou a medalha de prata. A equipe nacional havia ficado com o bronze inicialmente, mas a desclassificação dos Estados Unidos - que tinham vencido a prova com direito a recorde mundial - fez o Brasil subir um degrau no pódio.

Sem os EUA, o ouro ficou com a Alemanha, que fez o tempo de 40s82. O Brasil, medalhista de prata, fechou a prova em 42s04, enquanto o Japão foi bronze com 44s16.

O motivo da eliminação dos norte-americanos foi a realização de uma transição fora da área estipulada. Vale lembrar que o revezamento paraolímpico não tem passagem de bastão.

SERGIO MORAES/Reuters SERGIO MORAES/Reuters

Daniel Dias vence nos 50 m livre e conquista seu segundo ouro na Rio-2016

O nadador brasileiro Daniel Dias conquistou mais uma medalha de ouro nesta segunda-feira (12), ao vencer a prova dos 50 m livre da classe S5 (afetação de tronco e duas ou mais extremidades). Clodoaldo Silva, seu compatriota, ficou em sétimo.

Daniel, recordista mundial na distância, nadou para 32s78. A prata ficou com o paratleta do Vietnã Tung Thanh Vo (33s94) e o bronze, com o norte-americano Roy Perkins (34s42).

"Eu tava precisando desse resultado", disse Dias, na saída da piscina. "Queria hoje dar uma alegria maior para toda a torcida, e graças a Deus consegui. Saí muito forte e até pensei que não ia aguentar na chegada, mas deu tudo certo", prosseguiu, em entrevista ao SporTV.

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Matthew Stockman/Getty Images Matthew Stockman/Getty Images

André Brasil conquista medalha de bronze na natação

O nadador brasileiro André Brasil subiu ao pódio da Paraolimpíada do Rio de Janeiro pela primeira vez nesta segunda-feira (12), ao ficar na terceira colocação da prova dos 100 m borboleta S10 (afetação leve de uma ou duas extremidades ou comprometimento leve de uma ou diversas articulações). 

Brasil nadou para 56s50. O campeão foi o ucraniano Denys Dubrov, que fez 54s71, novo recorde mundial - até o começo dos Jogos, o recorde era justamente de André. A prata ficou com outro ucraniano, Maksym Krypak, que marcou 54s90.

André Brasil já havia disputado duas provas no Rio e desistido de outra. Ele ainda está inscrito em mais quatro: 100 m livre e 400 m livre S10 e os revezamentos 4x100 m livre e 4x100 medley (até 34 pontos). 

Joana Maria Silva conquista mais uma prata

A brasileira Joana Maria Silva conquistou a medalha de prata nos 50m livre feminino S5. Ela terminou apenas 0s26 atrás da chinesa Li Zhang, que ficou com a medalha de ouro. O bronze foi para a tcheca Bela Trebinova.

Essa foi a segunda medalha de Joana nos Jogos Paraolímpicos do Rio de Janeiro. Antes, ela havia conquistado a prata no revezamento 4x50m livre misto.

Talisson Glock "herda" bronze nos 200m medley

Brasileiro Talisson Glock assegurou mais uma medalha para o Brasil na Paraolimpíada, nesta segunda-feira (12). O nadador ficou com o bronze nos 200 m medley da classe SM6 (no nado medley existem classes intermediárias). Para tanto, contou com a desclassificação do colombiano Nelson Crispim Corzo, que havia chegado em terceiro.

Glock tinha batido em quarto com tempo de 2min41s39. Já fora da piscina, conformado por não ir ao pódio, ouviu a torcida comemorar: com a punição a

Corzo, que nadou na casa dos 2min40s, herdou a posição entre os três melhores.

A medalha de ouro ficou com o britânico Sascha Kindred, que marcou 2min38s47 e a prata, com o chinês Hongguang Jia (2min39s47).

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