Em termos políticos, a crise toma corpo: as eleições, inicialmente marcadas para o fim de 2016, foram adiadas para 2018. Observadores dizem que o atual presidente, Joseph Kabila, parece ter toda a intenção de permanecer no cargo. As organizações internacionais precisam garantir que o pleito seja realizado o mais rápido possível e que o período de transição seja pacífico. A segurança do cidadão comum, e principalmente das mulheres e crianças, depende disso.
Com a visita recente da embaixadora dos EUA para as Nações Unidas Nikki Haley à região, o governo norte-americano tem a oportunidade de ajudar a guiar o processo democrático para que se obtenha um resultado melhor e mais pacífico.
É por isso que somos muito agradecidos pelo forte apoio de inúmeros membros do Congresso à questão, tanto republicanos como democratas, particularmente ao senador republicano pela Carolina do Sul Lindsey Graham e o deputado democrata por Washington Adam Smith, que já estiveram no Congo conosco e, desde então, patrocinaram audiências e projetos de lei sobre várias questões relevantes àquela nação. O cargo na embaixada dos EUA no Congo, tão importante, continua vago; ao preenchê-lo logo, o atual governo demonstrará seu comprometimento com uma resolução pacífica.
O Congo continua a enfrentar inúmeros desafios, mas, com dedicação e muito trabalho, seus cidadãos estão dispostos a diminuir o abismo entre a pobreza e a prosperidade, o caos e a estabilidade. É uma jornada rumo ao progresso que está só começando.