Enquanto os políticos celebravam o acordo recém assinado, um protesto convocado pelo partido de oposição VMRO-DPMNE reuniu cerca de 5.000 pessoas em Bistola, no sudoeste do país.
Enquanto os políticos celebravam o acordo recém assinado, um protesto convocado pelo partido de oposição VMRO-DPMNE reuniu cerca de 5.000 pessoas em Bistola, no sudoeste do país.
"Nós somos macedônios e não estamos interessados em mudar nosso nome", disse Marica, dona de casa da cidade de Ohrid. Para ela, é como se alguém a estivesse forçando a abandonar o nome que carrega desde que nasceu.
Para Muharem, que aluga propriedades em um antigo quarteirão de Escópia, os possíveis ganhos da mudança de nome não compensam. "Os salários aqui estão na faixa de 200 euros (cerca de R$ 860) por mês, e eu não acho que vão mudar se nós entrarmos para a Otan", opina.
"Não tenho nada de bom a dizer sobre os gregos. São eles que estão criando problemas para nós", disse Petre, um serralheiro de Escópia. "Não precisamos participar da Otan ou da União Europeia, não é nossa tradição. Como cristãos ortodoxos, só Putin pode nos salvar", acrescentou.
Já Maja Canakjevik, antiga diretora da Filarmônica Macedônia, acredita que a Grécia é uma nação irmã. "Se não houvesse tantos políticos agressivos que tornaram isso um problema entre nós, nossa cooperação seria muito maior", comentou a musicista.
UE impõe sanções a 30 funcionários russos pela morte do opositor Navalny
Número três do Hamas morre em operação israelense
Biden e Netanyahu se falam por telefone pela 1ª vez em mais de um mês
Em cartas sigilosas, relatores da ONU acusam Venezuela de tortura e mortes