Também está exposto um fuzil que Kim Il-sung exibiu durante uma viagem. "Os filhos e filhas dos revolucionários devem se tornar flores da revolução, seguindo os passos de seus pais", diz a tenente Choe.
A ocupação japonesa terminou em 1945 e desde então o acesso a esta escola foi estendido a quem tem pelo menos um pai ou um avô considerado fiel servidor do Estado.
"Elegemos os filhos e filhas dos patriotas que lutaram pelo partido, pelo governo, pelo país, pela mãe pátria e pelo povo", declara o coronel Kim YongHo, diretor-adjunto do departamento de Educação da Escola.
Aqui, as crianças constroem uma rede de amizades e influências que pode durar por toda a vida. Entre os ex-alunos está, além de Kim Jong-il, Yon Hyong-muk, primeiro-ministro entre 1988 e 1992.
O Norte proclama que todos os cidadãos são iguais, mas na verdade, as pessoas são classificadas em função de suas origens sócio-políticas, segundo um sistema preciso e hereditário chamado "songbun". A fidelidade absoluta às autoridades é um fator crucial e estas pessoas. Quem colaborou com o inimigo japonês ou foi capitalista está fora da sociedade.