Efeito Neymar

A um ano da Copa da Rússia, futebol europeu volta de cara nova graças ao negócio bilionário do brasileiro

Bruno Doro e Bruno Freitas Do UOL, em São Paulo
Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press

Qual o tamanho da influência de Neymar?

Desde o início da semana, todo mundo só fala de Neymar. Antes era a dúvida sobre a sua saída do Barcelona. Agora, a questão é o tamanho de sua influência na chegada ao PSG: será que ele é grande o suficiente para elevar o patamar do Campeonato Francês, o primeiro dos cinco grandes torneios nacionais da Europa que volta à ativa, já nesta sexta-feira?

Antes dele, Ibrahimovic falhou. O sueco foi artilheiro em três das quatro edições da Ligue 1 que disputou, mas não conseguiu levar o time parisiense ao topo da Europa, grande sonho não só da torcida, mas da família real do Qatar, dona do time.

Para os brasileiros também existe outra dúvida: a um ano da Copa na Rússia, como será a adaptação do maior jogador do elenco do técnico Tite? Aos 25 anos, Neymar terá de se acostumar a novos companheiros, a um novo campeonato e a marcações ainda mais duras, agora que não divide com Messi e Suarez os holofotes do time. E ainda chegar em alta e bem fisicamente à estreia do Brasil. Será que ele consegue?

Pedro Martins/Mowa Press Pedro Martins/Mowa Press

A última chance para impressionar Tite

O atacante de R$ 820 milhões, porém, não é o único que entra em sua última temporada antes da Rússia-2018 com dúvidas. Será que Daniel Alves, que também chega ao PSG, seguirá jogando tão bem quanto na Juventus? E Philippe Coutinho, que a cada semana enfrenta os boatos de que pode estar trocando de time? Será possível manter seu futebol em alta apesar de tanto falatório?

Exemplos assim não faltam. O goleiro Alisson vai para sua primeira temporada como titular na Roma. O atacante Gabriel Jesus terá seu primeiro ano completo no City. Após sua melhor temporada na Inglaterra, David Luiz tenta convencer que (ainda) pode brilhar na seleção. E que tal Douglas Costa, agora na Juventus?

Fabinho, do Monaco, está de olho em uma vaga no elenco ainda aberto de Tite. Jemerson, do Monaco, está de olho na quarta vaga na zaga. E será que ainda existe espaço para surpresas? Alex Sandro é uma estrela na Juve, Ederson é aposta no Manchester City e Felipe segue intransponível na defesa do Porto...

Ao contrário de Dunga em 2010 e Luiz Felipe Scolari, em 2014, Tite parece manter vagas abertas. É só acompanhar o futebol europeu de perto para ver quem pode se candidatar a um desses lugares.

Jean-Pierre Amet/Reuters Jean-Pierre Amet/Reuters

Campeonato Francês

Francês não é só PSG

Pascal Rossignol/Reuters Pascal Rossignol/Reuters

O jogador: Balotelli (Nice)

O principal nome a "rivalizar" com Neymar no status de estrela do Francês. Muita gente dizia que era uma aventura, que a carreira do polêmico atacante estava em um declínio irreversível. No entanto, o italiano conseguiu se reinventar com a camisa do Nice. Mario Balotelli foi um dos principais nomes do time na última temporada, com a campanha da 3ª colocação e a vaga para a fase preliminar da Liga dos Campeões.

Na última temporada, foram 17 gols em 28 partidas. Mesmo assediado por equipes mais tradicionais, o atacante renovou com o Nice pensando em voltar à seleção italiana. Às vésperas da Copa do Mundo e com Neymar aumentando o status do Campeonato Francês, essa pode ter sido a melhor decisão (em muitos anos) do polêmico jogador.

DENIS CHARLET/AFP DENIS CHARLET/AFP

O técnico: Marcelo Bielsa (Lille)

Se Neymar e Balotelli são as duas estrelas do campeonato dentro de campo, fora dele o argentino Marcelo Bielsa não tem concorrentes. Mesmo vindo de trabalhos sem grande sucesso, com nas passagens por Olympique de Marselha e Lazio, o veterano é a aposta do Lille para entrar no pelotão de frente. A aposta é que a cabeça que inspirou a carreira de Guardiola e Sampaoli volte aos bons momentos, como nos anos à frente de seleção argentina, seleção chilena e Athletic Bilbao.

Como presente de boas-vindas, Bielsa recebeu um pacotão de contratações brasileiras. Do São Paulo vieram o atacante Luiz Araújo e o meio-campista Thiago Mendes. Do Santos, o volante Thiago Maia e o lateral Caju. "El Loco" já estreou também honrando sua fama de excêntrico, dispensando 11 jogadores por mensagens de celular, impedindo que eles entrassem no centro de treinamento.

Reuters / Eric Gaillard Reuters / Eric Gaillard

O time: campeão Monaco perde força

O time do Principado de Mônaco foi uma das sensações do futebol europeu na última temporada, com um futebol altamente ofensivo e goleador. No entanto, os atuais campeões da França sofrem na janela de transferências com o assédio de clubes poderosos do continente. A equipe já perdeu três peças importantes: Bernardo Silva e Benjamin Mendy para o Manchester City e Tiemoue Bakayoko para o Chelsea.

Mas o pior ainda pode estar por vir para o time dirigido pelo português Leonardo Jardim. O goleador Kylian Mbappé, de apenas 18 anos, talvez seja o jovem jogador mais desejado do futebol europeu na atualidade – estava mais em alta até que Neymar. A imprensa espanhola, inclusive, indica que a promessa francesa tem um acordo para defender o Real Madrid. Por isso, até o fim da janela serão dias de puro suspense. A boa notícia, no entanto, foi a renovação de Falcao Garcia. O atacante colombiano de 31 anos fica até 2020.

Franck Fife/AFP Franck Fife/AFP

Made in Brazil: Daniel Alves (PSG)

Depois de uma temporada bem-sucedida pela Juventus, o lateral da seleção estende sua vivência no futebol europeu agora com a camisa do PSG. Alves chegou a negociar com o Manchester City de Guardiola, mas acabou assinando por dois anos com os parisienses para usar a camisa 32, que já foi de David Beckham e David Luiz.

Daniel Alves é mais um exemplo do amor do PSG ao futebol brasileiro. Esquecendo Neymar, o time já contou com Raí, Ronaldinho Gaúcho e muitos outros. A experiência do lateral e seu poder de jogo ofensivo pelo lado direito são vistas como fundamentais para que o clube da capital recupere seu caminho de conquistas, depois de perder a última edição da liga francesa para o Monaco.

  • Thiago Silva (PSG)

    Favorito para uma das duas vagas abertas na defesa da seleção, disputa com Gil e David Luiz. Novo PSG pode garantir a Copa.

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  • Marquinhos (PSG)

    O ex-corintiano se consolidou como titular do PSG e, se nada de anormal acontecer, tem vaga garantida como titular de Tite na Copa.

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  • Lucas (PSG)

    Não estourou na França, mas ficou a pedido de Neymar. Terá dificuldades para encontrar espaço no setor de Neymar, Draxler e Di Maria.

    Imagem: Benoit Tessier/Reuters
  • Fabinho (Monaco)

    Brilhou na última temporada. Quer ser lembrado para vaga de reserva de Casemiro (mesmo não fazendo a mesma função) ou Daniel Alves.

    Imagem: PHILIPPE HUGUEN/AFP
  • Jemerson (Monaco)

    Beneficiado pelo sucesso do Monaco, entrou no radar de Tite. Segue titular na França, mas a competição na seleção é alta para a posição.

    Imagem: Valery HACHE/AFP
  • Jorge (Monaco)

    Com a venda recorde de Mendy para o City, o ex-Flamengo deve viver sua primeira temporada como titular no futebol europeu.

    Imagem: Valery Hache/AFP
  • Luiz Gustavo (Olympique de Marselha)

    Estava escondido no Wolfsburg. Com a Ligue 1 em alta, deve voltar a aparecer. Mas está longe do radar da seleção.

    Imagem: Sergio Perez/Reuters
  • Dória (Olympique de Marselha)

    Começou a última temporada como titular, mas perdeu espaço. Com chegada de Rami, ex-Sevilla, deve ter ainda menos chances.

    Imagem: Divulgação/Assessoria Dória
  • Malcom (Bordeaux)

    Uma das revelações da última temporada, foi especulado no Manchester United. Ficou. Agora, desafio é consolidar o status de promessa.

    Imagem: AFP PHOTO / NICOLAS TUCAT
  • Tiago Maia (Lille)

    Campeão olímpico em 2016, aceitou desafio de jogar para Marcelo Bielsa. Aos 20 anos, foi contratado por 14 milhões de euros.

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Curiosidade: o time do presidente (ou quase)

O modesto Amiens vai jogar a elite do Campeonato Francês pela primeira vez em sua história. Na estreia, a pequena cidade do Norte do país espera contar com a maré de sorte de seu mais ilustre cidadão, o jovem político Emmanuel Macron, que recentemente assumiu a presidência da nação. Consta que Macron tem simpatia pelo Amiens, mas o atual presidente da França é um torcedor assumido do Olympique de Marselha – time que nos anos 90, quando o político era adolescente, foi campeão europeu. Mas esta não é a única relação do chefe de estado com o futebol. Na temporada 2006-07, Macron foi registrado na Federação Francesa como jogador, atuando um ano como lateral esquerdo de um time de uma liga regional de Paris.

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Campeonato Inglês

Muito dinheiro e mais estrelas

A liga mais poderosa do planeta vem aí para mais uma temporada, contando com dois trunfos de muito respeito. O primeiro deles, o ingresso de novas estrelas vindas de outras nações, como o espanhol Álvaro Morata (ex-Real Madrid e agora no Chelsea) e o francês Alexander Lacazette (ex-Lyon, novo reforço do Arsenal). Ao todo, das dez contratações mais caras da janela de transferências da Europa, oito pertencem a clubes ingleses.

O segundo diferencial da Premier League em comparação a outros campeonatos do continente é o equilíbrio. Mais uma vez é difícil cravar qualquer prognóstico dentro do grupo de favoritos, o que torna a liga mais atraente do que algumas de suas concorrentes. Hoje este pelotão conta com nada menos do que seis integrantes: o atual campeão Chelsea, além de Arsenal, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham. A sorte está lançada a partir desta sexta-feira (11 de agosto).

De olho no time de Jesus e Pep

Carl Recine Carl Recine

Rooney: a volta do filho pródigo

Depois de 13 temporadas como ídolo do Manchester United, com cinco títulos nacionais, Wayne Rooney está de volta ao Everton, clube onde começou sua trajetória no futebol. O atacante de 31 anos retorna com a missão de fazer o time da cidade de Liverpool incomodar o grupo de favoritos da Premier League – nas últimas temporadas os "azuis" têm chegado perto do pelotão de frente.

Rooney despontou para o futebol no começo do século e chamou a atenção ao marcar seus primeiros gols na Premier League ainda com 16 anos de idade. Agora, o experiente atacante volta como um jogador diferente, com muita experiência na bagagem, mas não mais com aquela explosão de goleador que no passado o fez um dos jogadores mais badalados do planeta.

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Guardiola: o segundo ano é pra valer

O cultuado técnico espanhol sofreu em sua temporada de estreia na Inglaterra e chegou a admitir publicamente que vivia o momento mais desafiador de sua carreira. Agora, com um ano de Premier League na bagagem, Pep Guardiola espera levar o Manchester City além do 3º lugar conquistado na última edição, na oportunidade 15 pontos atrás do campeão Chelsea.

Para conquistar a Inglaterra, assim como fez com Espanha e Alemanha, Guardiola tem agora mais condições de executar um trabalho autoral. Com a chancela do treinador espanhol, o City foi ao mercado de contratações de verão e trouxe nomes de peso. A maioria deles jovens, com a possibilidade de serem lapidados dentro da filosofia de futebol do chefe. São os casos do goleiro Ederson, do lateral Benjamin Mendy e do meia Bernardo Silva, além do lateral Kyle Walker – este último um pouco mais experiente.

Rick Bowmer/AP Rick Bowmer/AP

Manchester United: o gigante espera brigar

O maior campeão da história da Inglaterra ensaia voltar a brigar pelo título da Premier League, uma disputa da qual esteve alijado nas últimas temporadas. O time comandado pelo português José Mourinho vem de um decepcionante 6º lugar na edição passada, quando abusou dos empates – foram 15 em 38 rodadas. Mas, para compensar, conseguiu a conquista da Liga Europa, que valeu um atalho de volta à Liga dos Campeões.

O United vem embalado por bons resultados de pré-temporada e por contratações de impacto. A principal delas foi a do atacante belga Romelu Lukaku, adquirido por 84,7 milhões de euros – a segunda maior transação da janela, só atrás de Neymar no PSG. Os "diabos vermelhos" também se reforçaram com o sérvio Nemanja Vidic, ex-meio-campo do Chelsea, e Victor Lindelof, promissor zagueiro sueco vindo do Benfica.

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Gabriel Jesus: a primeira temporada inteira

A primeira temporada de Gabriel Jesus na Inglaterra pode ser encarada apenas como um "aperitivo". Afinal, o ex-jogador do Palmeiras estreou somente na segunda metade da competição, em janeiro. Pouco adiante, depois de apresentar um cartão de visitas impressionante, o brasileiro teve que se ausentar de várias rodadas em razão de uma fratura. Agora, com o jovem paulista largando desde o início, a Premier League presta atenção e espera o melhor do atacante de 20 anos.

A expectativa é de que Gabriel Jesus supere facilmente os números da última temporada, quando marcou sete gols em dez aparições na Premier League. A julgar por declarações do técnico Pep Guardiola no final da última temporada, o ataque do City pode ter o brasileiro em parceria com o argentino Sergio Aguero, juntos ao mesmo tempo. O alemão Leroy Sané e o inglês Raheem Sterling devem ser outros parceiros frequentes no setor ofensivo.

  • Ederson (M. City)

    Por 40 milhões de euros, o brasileiro ex-Benfica virou o segundo goleiro mais caro da história. Lutará para ir à Copa.

    Imagem: Manchester City/Divulgação
  • Danilo (M. City)

    Depois de perder espaço no Real Madrid de Zidane, o ex-lateral do Santos assinou por cinco anos com o novo clube.

    Imagem: REUTERS/Harrison McClary
  • Fernandinho (M. City)

    O volante que esteve no 7 a 1 da Copa foi um dos pilares do time de Guardiola na última temporada e deve seguir como titular.

    Imagem: PETER POWELL / EFE
  • Coutinho (Liverpool)

    Caso o Liverpool resista aos milhões do Barcelona, o brasileiro deve ser o líder do time na busca por um título que não vem há 27 anos.

    Imagem: Divulgação
  • Firmino (Liverpool)

    Convocado mais de uma vez por Tite, o atacante tem mais uma temporada para provar que merece estar no grupo que disputará a Copa.

    Imagem: Reuters / Phil Noble Livepic
  • David Luiz (Chelsea)

    Eleito o melhor defensor da última edição da Premier League, o zagueiro é outro brasileiro que precisa mostrar serviço antes da Copa.

    Imagem: Reuters / Carl Recine
  • Willian (Chelsea)

    O meia foi importante na campanha do título na última temporada, mas precisa brigar para ser um titular mais regular na equipe.

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  • Gomes (Watford)

    Aos 36 anos, o goleiro renovou por mais duas temporadas e se afirma como um dos brasileiros mais longevos do futebol inglês.

    Imagem: Reuters / Matthew Childs
  • Richarlison (Watford)

    Destaque pelo Fluminense, o atacante chega à Premier League já aos 20 anos. O brasileiro custou R$ 46 milhões ao novo clube.

    Imagem: Watford/Divulgação
  • Gabriel Paulista (Arsenal)

    O zagueiro formado pelo Vitória tem a missão de se tornar mais importante no Arsenal do técnico francês Arsène Wenger.

    Imagem: Divulgação/Arsenal
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Huddersfield: o time do Professor Xavier

A principal novidade entre os integrantes da liga mais rica do mundo é o modesto Huddersfield Town, um frequentador assíduo de divisões menores da Inglaterra ao longo de sua história. O time não disputava a elite há 46 anos, mas tem em sua longa história um tricampeonato nacional, entre 1924 e 1926 (além de três vices).

História à parte, o Huddersfield Town tem como charme alternativo ser o time do coração do ator Patrick Stewart, famoso por interpretar nos cinemas o personagem Professor Xavier, da saga X-Men. O astro, inclusive, esteve presente no jogo que selou o acesso da equipe à primeira divisão, em vitória sobre o Reading em Wembley.

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Campeonato Italiano

Juventus x dinheiro da China

Já são sete títulos seguidos da Juventus e ninguém – a não ser os torcedores da própria Juve – aguenta mais o domínio do time de Turim. Mas quem pode ameaçar a equipe do técnico Maximiliano Allegri? Se até a temporada passada essa era uma pergunta sem resposta, nesta existe um rival claro: o dinheiro chinês de Milan e Inter.

O primeiro foi comprado no início do ano e gastou quase R$ 700 milhões para contratar um time novo – entre eles o zagueiro Bonucci, pilar da defesa da Juventus. O outro time da cidade não gastou tanto nesta janela, mas tem um aporte financeiro parecido: nas duas últimas temporadas, foram gastos R$ 800 milhões em reforços – Gabigol, que saiu do Santos por mais de R$ 90 milhões, foi um deles.

Enquanto isso, o Napoli, maior oponente da Juve nos últimos anos, manteve a força de seu elenco (incluindo o quarteto Hamsik, Callejon, Mertens e Insigne, que foi muito bem na Liga dos Campeões). A Roma se enfraqueceu, perdendo Rudigger e Salah. Será que algum deles pode surpreender a "Velha Senhora"?

Cinco grandes e a obrigação de dominar

Claudio Villa/Getty Images Claudio Villa/Getty Images

Buffon (Juventus) vai dizer adeus?

Aos 39 anos, todos sabem que o fim da carreira do goleiro que mais venceu no futebol italiano está próximo. Mas quando isso vai acontecer? O brasileiro Neto cansou de esperar por isso e deixou o banco da Juventus nesta temporada. Chegou Szczesny, ex-Roma, que também deve aguardar um pouco. Pelo menos mais uma temporada: o veterano avisou que deixa o futebol depois da Copa da Rússia, no ano que vem. Será?

Para a temporada de despedida, a Juve de Buffon perdeu experiencia com as saídas de Bonucci (para o Milan) e Daniel Alves (PSG), mas se reforçou com Bernardeschi (Fiorentina) e Douglas Costa (Bayern de Munique), deixando o setor ofensivo ainda mais forte. A defesa, porém, está mais fraca: para a zaga, o clube terá a volta de Benatia, que não deu certo em sua primeira passagem, e para a lateral, a aposta é em De Sciglio, revelação do Milan.

Mais importante, o time conseguiu segurar Alex Sandro, assediado pelo futebol inglês, e, principalmente, Dybala, alvo do Barcelona.

Stefano Rellandini/Reuters Stefano Rellandini/Reuters

Spalletti contra a máquina de moer técnicos da Inter

Desde que os chineses chegaram à Inter de Milão, ser técnico do clube é uma tarefa difícil. Roberto Mancini foi demitido ainda na pré-temporada de 2016, Franck de Boer durou só 14 jogos e Stefano Pioli caiu antes do final da temporada. Incluindo o interino Stefano Vecchi, foram quatro treinadores em menos de um ano.

Ex-Roma, Luciano Spaletti chega à Inter nesse clima de insegurança, que é aumentado ainda mais pelo tamanho do investimento feito desde o ano passado. Com quase um bilhão de reais investidos, a obrigação é que o time faça bem mais do que o sétimo lugar de 2016/2017.

Para isso, a aposta é no argentino Icardi e na melhor adaptação dos reforços da temporada passada. Principalmente o português João Mario e, se seguir por lá, o brasileiro Gabigol.

Divulgação/Milan Divulgação/Milan

Milan, os novo-ricos da Itália

Quando o Milan entrar em campo contra o Crotone, dia 21 de agosto, existe a chance de nove dos 11 titulares estarem jogando sua primeira partida pelo clube no Italiano. Foram reforços de peso, que chegaram para brigar por uma vaga no time titular, contratados pelo novo rico do futebol europeu.

O zagueiro Bonucci é só o mais famoso deles. O grupo tem jogadores como o lateral suíço Ricardo Rodríguez e o volante argentino Lucas Biglia, ex-capitão da Lazio, e apostas, como o português André Silva e o meia turco Calhanoglu.

Com tanta gente nova, porém, ninguém sabe quanto tempo o técnico Vicenzo Montella vai demorar para encontrar a escalação ideal.

Li Ming/Xinhua Li Ming/Xinhua

Alisson (Roma) vira titular

Os críticos do goleiro Alisson na seleção brasileira terão de encontrar outro argumento para falar do jogador. Reserva de Szczesny na temporada passada, ele foi beneficiado pela saída do polonês (agora reserva de Buffon na Juventus) e desta forma é o camisa 1 da Roma para a temporada.

É uma boa notícia para o técnico Tite, que já avisou que o gaúcho é um dos favoritos para ser goleiro do Brasil na Copa do Mundo. Quanto à Roma, muita gente questiona se o time pode voltar a impressionar como no vice-campeonato passado. A equipe perdeu peças em todos os setores. Além de Szczesny, saíram o zagueiro Ruddiger, o volante Paredes e o meia-atacante Salah. E a reposição foi feita com apostas, como o turco Under, ou veteranos, como o sérvio Kolarov.

  • Alex Sandro (Juventus)

    Brilhou na última temporada na Juve e chegou à seleção. Na briga pela Copa, está atrás de Marcelo e Filipe Luís.

    Imagem: Laurence Griffiths/Getty Images
  • Douglas Costa (Juventus)

    Chegou para brigar com Mandzukic para ser titular. Se conseguir, pode sonhar com vaga na Copa.

    Imagem: Divulgação
  • Gabigol (Inter de Milão)

    Após um primeiro ano para esquecer, ele também não foi bem na pré-temporada. Saída ainda é possível.

    Imagem: Divulgação
  • Miranda (Inter de Milão)

    O titular de Tite sofreu com a instabilidade da Inter. Chegada de novo zagueiro, Skriniar, deve ajudar.

    Imagem: Pier Marco Tacca/Getty Images
  • Felipe Anderson (Lazio)

    Após brilhar em 2015, seu desempenho caiu em 2016. Nova temporada é decisiva para deixar de ser promessa.

    Imagem: EFE/Maurizio Brambatti
  • Lucas Leiva (Lazio)

    Não jogou muito nos últimos anos no Liverpool e chega à Lazio, que perdeu o capitão Biglia, para recompor o meio.

    Imagem: @OfficialSSLazio/Twitter
  • Allan (Napoli)

    Ex-Vasco, corre (muito) por fora por uma vaga no meio-campo da seleção. No Napoli, é presença constante.

    Imagem: AFP PHOTO / CARLO HERMANN
  • Rafael (Napoli)

    Já foi chamado de próximo titular da seleção, mas ficou encostado. Quer sair, mas clube precisa de um reserva.

    Imagem: ZUMAPRESS
  • Bruno Peres (Roma)

    Considerado melhor lateral direito da Itália na temporada passada, pode ser surpresa de Tite, que já disse estar observando o atleta.

    Imagem: Paolo Bruno/Getty Images
  • Vitor Hugo (Fiorentina)

    Zagueiro saiu do Palmeiras após ser convocado por Tite. É alternativa (distante), mas precisa se adaptar rapidamente à Itália.

    Imagem: Divulgação/Fiorentina
EFE/EPA/MASSIMO PERCOSSI EFE/EPA/MASSIMO PERCOSSI

Máfia assusta o futebol italiano

Quer um dado assustador sobre o futebol italiano? Segundo o chefe da polícia civil do país, 27% dos torcedores que pagam carnês de ingressos por temporada da Roma têm ficha criminal. Quer outro? Segundo investigações da polícia italiana, a máfia da Calábria, uma das mais violentas do país, movimenta cerca de 1 milhão de euros com a venda de ingressos de organizadas da Juve.

Esses dados mostram o tamanho da influência do crime organizado no futebol italiano. Não à toa, existe uma comissão anti-máfia criada pela polícia italiana só para o esporte. Dirigentes de Juventus, Lazio, Napoli e Genoa já foram chamados para depor, assim como representantes da federação local. Os cartolas negam influência no clube, mas não se responsabilizam pelas torcidas.

O mecanismo é parecido com aquele que permitiu a entrada do crime organizado nas organizadas do Brasil: torcidas recebem ingressos em primeira mão e o crime usa isso para aumentar sua influência local. Mais do que isso: a revista "World Soccer" fala de um pacto velado, em que os clubes não reclamam da influência da máfia na torcida e a máfia mantém a torcida afastada das brigas.

AP Photo/Daniel Ochoa de Olza AP Photo/Daniel Ochoa de Olza

Campeonato Espanhol

Real mantém base e Barça se reformula sem Neymar

Não tem como esconder, o Campeonato Espanhol é uma liga de dois times. Cada ano que passa fica mais cruel cobrar que outras equipes consigam acirrar a disputa contra Barcelona e Real Madrid. O Atlético de Madri de Diego Simeone até conseguiu em algumas temporadas passadas, mas o mundo inteiro sabe que a Espanha pertence aos dois milionários arquirrivais.

O Real Madrid levou o título da última temporada e carrega favoritismo para o campeonato que está começando, já que manteve a sua base. O clube da capital soma 33 títulos nacionais e é o maior vencedor da história de La Liga. Atual vice, o Barcelona aparece em segundo lugar nesta lista, com 24 conquistas. E nesta temporada, os catalães ainda estão tentando se encontrar após o fim do tridente MSN, que se desfez com a saída de Neymar.

Já que existe uma inegável polarização, todas as atenções se voltam ao clássico entre os dois favoritos. Barcelona e Real Madrid já se enfrentaram na pré-temporada nos Estados Unidos e na Supercopa da Espanha, mas se pegam na liga em duas datas: 20 de dezembro (no Santiago Bernabéu) e 6 de maio (no Camp Nou).

Júlio Gomes: Real favorito e Barça em desespero

Miguel Riopa/AFP Photo Miguel Riopa/AFP Photo

Isco dribla muito e desponta como estrela

Nem só de Messi e Cristiano Ronaldo vive o Campeonato Espanhol. Isco Alarcón mudou de patamar na carreira na última temporada. O driblador meia-atacante deixou de ser um reserva de luxo para finalmente brilhar como um titular – na teoria, roubando espaço do galês Gareth Bale.

O jogador do Real Madrid se destacou nas finais da última Liga dos Campeões e recentemente foi o eleito o melhor em campo no duelo com o Manchester United, pela Supercopa da Europa.

Assim, prestigiado pelo clube, Isco acertou a renovação contratual com o Real Madrid na última semana. O espanhol assinou por mais quatro temporadas, em acordo que prevê uma multa rescisória estratosférica: 700 milhões de euros.

Manu Fernandez/AP Manu Fernandez/AP

Valverde abre novo ciclo do Barcelona

A vitoriosa era Luis Enrique já é passado no Camp Nou. A partir desta temporada o Barcelona está nas mãos de Ernesto Valverde, técnico que vem de um trabalho elogiado à frente do mediano Athletic Bilbao. Agora, a missão será reerguer de novo o time e desafiar a recente supremacia do rival Real Madrid.

Historicamente, o Barça gosta de apostar em treinadores que têm algum tipo de ligação com o clube, como fora como Pep Guardiola e o próprio Luis Enrique. Valverde não foge à regra. Ex-jogador do time, o novo chefe defendeu as cores da equipe catalã entre 1988 e 1990, anotando oito gols em 22 partidas.

Juan Medina/Reuters Juan Medina/Reuters

Este é o Real mais forte da história?

A temporada praticamente perfeita credencia o time de Zinedine Zidane mais uma vez como o principal favorito ao título. Os atuais campeões da Espanha e da Europa carregam a expectativa de acumular mais troféus nesta temporada e também lidar com uma pressão adicional: este é o maior Real Madrid da história? Melhor até que o célebre time de Di Stéfano e Puskas pentacampeão europeu nos anos 50?

Para a nova temporada, a base é a mesma. Se o Barcelona perdeu Neymar, o Real Madrid preservou suas principais estrelas e fez apenas contratações pontuais para esta temporada. Chegaram ao Santiago Bernabéu o lateral esquerdo Theo Hernández (ex-Atlético de Madri e Alavés) e o meia Dani Ceballos (ex-Betis).

Pedro Martins/MoWA Press Pedro Martins/MoWA Press

Paulinho chega para arrumar o meio do Barça

Titular absoluto na seleção de Tite, o volante volta ao futebol europeu, para quem sabe melhorar a imagem da experiência anterior, quando fracassou pelo Tottenham. Paulinho chega ao Barcelona para tentar aprimorar o desempenho de um setor bastante criticado na temporada que passou. Afinal, o ídolo Iniesta já não consegue produzir tanto como em épocas passadas e Busquets não tem a chegada na área tão forte como a do brasileiro.

Para a seleção, ter Paulinho no Campeonato Espanhol serve como uma vitrine mais clara, já que o futebol chinês ainda dificulta o acesso a informações sobre os jogadores de lá – o volante defendeu o Guangzhou Evergrande nos últimos anos. Em ano que culminará na Copa da Rússia, Tite estará de olho em seu titular, agora com a camisa de um gigante internacional.

  • Marcelo (Real Madrid)

    Com mais moral do que nunca, joga a temporada com a missão de chegar inteiro no fim para disputar a Copa como titular.

    Imagem: Alvaro Barrientos/AP Photos
  • Casemiro (Real Madrid)

    Unanimidade no Real e na seleção, o volante precisa cuidar do aspecto físico para conciliar as missões do time com a Copa.

    Imagem: Francisco Seco/AP
  • Filipe Luís (Atlético de Madri)

    Atualmente é o reserva imediato de Marcelo na seleção, mas precisa manter o nível para seguir dentro do grupo de Tite.

    Imagem: AFP PHOTO / JAVIER SORIANO
  • William José (Real Sociedad)

    O atacante é um dos brasileiros mais valorizados da Espanha e tenta manter a boa média de gols da última temporada.

    Imagem: Divulgação
  • Rafinha (Barcelona)

    O meio-campo tem mais uma temporada para tentar ganhar importância dentro do elenco do Barça. Inicialmente segue como reserva.

    Imagem: Reuters
  • Marlon (Barcelona)

    Promovido ao time principal, o ex-zagueiro do Fluminense luta para ganhar mais espaço no elenco - quem sabe jogando mais minutos.

    Imagem: David Ramos/Getty Images
  • Ganso (Sevilla)

    O meia tenta evoluir após um primeiro ano difícil na Europa. A boa notícia é a troca de comando no time, quem sabe com oportunidades renovadas.

    Imagem: Rex Shutterstock/Zumapress
  • Neto (Valencia)

    O goleiro deixou a reserva de Buffon na Juventus para enfim jogar com regularidade, mas encontra um time em reconstrução.

    Imagem: Divulgação/Valencia
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Atlético de Madri estreia estádio moderno

Foram 50 anos de uma emotiva história, mas chegou o momento de o Atlético de Madri abandonar o estádio Vicente Calderón. O time da capital estreia nesta temporada a moderna arena batizada de Wanda Metropolitano – usando o nome da empresa chinesa Wanda, que recentemente pagou uma fortuna para comprar de 20% do clube.

Localizada na região leste da capital espanhola, a arena tem capacidade para 70 mil torcedores e tem previsão de estreia oficial somente na quarta rodada, quando o Atlético de Madri recebe o Málaga. O anseio da diretoria do clube é pleitear a realização da final da Liga dos Campeões de 2019 no novo estádio.

Wolfgang Rattay/Reuters Wolfgang Rattay/Reuters

Campeonato Alemão

Alguém pode parar o Bayern de Munique?

Já são cinco títulos seguidos da Bundesliga para o Bayern de Munique e só um desastre gigante pode impedir uma sexta conquista ao final da nova temporada. Pode parecer uma afirmação exagerada, mas é só olhar para os rivais.

O Borussia Dortmund, último a quebrar a hegemonia bávara, chega ao seu terceiro técnico em três anos. Já o Leverkussen, que ficou entre os cinco primeiros entre 2011 e 2016, se desfez de suas duas estrelas (Chicharito e Calhanoglu). O Schalke vem de uma temporada modesta e com objetivos pouco ambiciosos.

Sobrou o Red Bull Leipzig. O time é, praticamente, o mesmo que o da temporada passada. Mas terá de se dividir, pela primeira vez em sua história, entre a Bundesliga e as competições europeias.

PVC: "Não tem um adversário para o Bayern"

Andreas Gebert/Reuters Andreas Gebert/Reuters

James Rodriguez chega a um Bayern envelhecido

O convívio pacífico entre dois grandes camisas 10 parecia ter tudo para dar certo, mas James Rodrigues e Zinedine Zidane nunca se entenderam no Real Madrid. Após pouco mais de um ano como reserva, o colombiano deixou o time espanhol rumo à Alemanha.

Ele está emprestado ao Bayern de Munique pelas próximas duas temporadas e o objetivo é mostrar que o futebol que o fez ser considerado um dos melhores da Copa do Mundo de 2014 ainda existe. Para o time alemão, sua chegada é a prova de que ainda existe ambição para a conquista da Liga dos Campeões.

James chega a um Bayern ainda talentoso, mas em transição. Xabi Alonso e Lahm estão aposentados, Douglas Costa foi vendido e veteranos como Robben, Ribery e Thomas Mueller já viveram dias mais produtivos. Sorte de Carlo Ancelotti que, além do colombiano, talentos como Thiago Alcântara e Lewandowski ainda estão à disposição.

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Peter Bosz: Dortmund aposta no vice-campeão da Liga Europa

Para quem não ligou o nome à pessoa, Bosz foi o técnico que levou o Ajax à decisão da Liga Europa (os holandeses acabaram superados pelo Manchester United). Isso é importante para entender porque o Borussia o contratou: aquele time finalista tinha média de idade de apenas 22 anos, recheado de talentos formados nas categorias de base.

No Borussia, o desafio será maior. Aquele elenco cheio de jovens talentosos que devolveu a equipe à elite europeia há alguns anos hoje é muito mais qualificado, com veteranos de peso e vindo de uma temporada turbulenta – o ex-técnico, Thomas Tuchel, por exemplo, deixou a equipe por problemas com a diretoria.

Além disso, existem questões pontuais com as quais ele terá de lidar. Mario Goetze volta de seis meses parados por questões médicas e a torcida deve pressionar por sua utilização. Marco Reus segue no vai-e-vem do departamento médico e não pode ser visto como peça-chave. E Aubameyang permaneceu na Alemanha, sem grandes transferências para Real ou PSG, mas segue interessando ao futebol chinês.

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RB Leipzig, a surpresa vai aguentar um segundo ano?

O atual vice-campeão alemão conquistou, na bola, a vaga na Liga dos Campeões, mas quase perdeu esse lugar no tapetão. A Uefa proíbe duas equipes com o mesmo dono na competição e o Red Bull Salzburg venceu o Campeonato Austríaco. Os dois times, porém, foram liberados para a disputar o torneio.

Em campo, a aposta será no mesmo núcleo que surpreendeu a Bundesliga: o atacante alemão Timo Werner, uma das surpresas da última temporada com 21 gols, o meio-campista sueco Emil Forsberg, que deu 19 assistências, e o meia Keita, da Guiné, que teve uma oferta rejeitada de quase R$ 300 milhões do Liverpool.

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Rafinha (Bayern de Munique): titular ou reserva?

Com a saída de Luiz Gustavo para a França e Douglas Costa para a Itália, o posto de principal brasileiro na Bundesliga caiu no colo de Rafinha. O lateral direito chegou a ser convocado por Tite para amistosos em julho, mas lutar por uma vaga na Copa do Mundo é complicado. Primeiro porque Daniel Alves e Fágner, do Corinthians, parecem ter a confiança de Tite.

Segundo, porque a situação do próprio Rafinha em Munique não é a ideal para lutar por uma convocação. Lahm pode ter se aposentado, mas Joshua Kimmich, titular da lateral direita na seleção alemã, foi volante na última temporada mas voltou para o lado do campo. Ele deve ser o dono da posição, não o brasileiro.

Não que Rafinha vá jogar pouco: ele é o primeiro reserva nas duas laterais. Durante os primeiros jogos da temporada, por exemplo, até começou na lateral esquerda. A lesão de Alaba, porém, já foi resolvida e o brasileiro deve começar a Bundesliga no banco.

  • Raffael (Borussia M'Gladbach)

    Entre os brasileiros, é aquele que tem maior importância para seu time. É artilheiro e estrela do M?Gladbach.

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  • Wendell (Bayer Leverkusen)

    Já foi convocado por Tite. Seu time chega enfraquecido: vem de temporada ruim e perdeu estrelas.

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  • Walace (Hamburgo)

    Ex-Grêmio, perdeu espaço na temporada passada. Deve voltar a ser titular, mas precisa se firmar.

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  • Douglas Santos (Hamburgo)

    Como Walace: chegou com status de seleção, mas ainda sofre com adaptação. Temporada define se vai vencer na Alemanha.

    Imagem: Divulgação/Hamburgo
  • Bernardo (Leipzig)

    Único brasileiro da surpresa da Bundesliga, foi um dos destaques da temporada passada.

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  • William (Wolfsburg)

    Lateral deixou o Inter para jogar na Alemanha, mas terá dificuldades em um elenco lotado de experiência em sua posição.

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  • Caiuby (Augsburg)

    Ex-São Paulo e Corinthians, é veterano da Bundesliga. Vai jogar muito, mas time luta para não cair.

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  • Naldo (Schalke)

    Aos 34 anos, é o mais experiente dos brasileiros na Alemanha. Sofre com problemas físicos.

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Quatro técnicos na Alemanha estão na faixa dos 30 anos

Quando você pensa em técnico de futebol, a imagem que surge é de profissionais mais velhos, acima dos 40 anos, já com cabelos brancos na cabeça. A Bundesliga, porém, está mudando essa percepção. Nessa temporada, quatro técnicos na faixa dos 30 anos aparecem no comando de equipes na competição.

O mais jovem é Julian Nagelsman, técnico do Hoffenheim. Aos 30 anos, ele está entrando em sua segunda temporada no comando da equipe. Na primeira, conquistou o quarto lugar, melhor colocação da história do clube.

Além dele, também são mais jovens do que o habitual Hannes Wolf, do Stuttgart, de 36 anos, Manuel Baum, do Augsburg, de 37, e Sandro Schwarz, do Mainz, de 38. Desses, o único que está em sua temporada de estreia é o último.

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