Estrangeiros
Lucas Barrios e Beto da Silva puxam o grupo. São os gringos que ajudam uns aos outros na vida em um país diferente.
Lucas Barrios e Beto da Silva puxam o grupo. São os gringos que ajudam uns aos outros na vida em um país diferente.
Bressan, Ramiro e Marcelo Grohe são identificados com o clube. Gremistas na infância, puxam a fila dos torcedores em campo.
Douglas, Maicon e Luan. Com descontração e carreiras consolidadas. Risco de ostentação nas redes sociais.
Bruno Cortez, Fernandinho e Oliveira formam outro grupo. Eles se reúnem antes dos jogos para um momento de oração.
Segundo o próprio, o apelido pegou depois de o lateral direito Edílson usar a expressão (comum na cidade natal) entre os colegas. Os outros dizem que é pelo formato do rosto mesmo.
Imagem: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPAA nacionalidade de Kannemann falou mais alto na hora de render apelido. Nascido em Concepción del Uruguay, na Argentina, ele rapidamente virou "gringo" no vestiário.
Imagem: Divulgação/GrêmioCearense, Everton cresceu ouvindo piadas com o tamanho da cabeça ou a pretensa diferença anatômica de quem nasce lá. No Grêmio passou a conviver com a comparação a peça que serve como matriz para a cuia de chimarrão. O porongo é um fruto de casca grossa.
Imagem: LUCAS UEBEL/GREMIOO volante Ramiro tem 1,68m e já ganhou todos os apelidos possíveis por conta da estatura. De anão a pequeno gigante, alcunha usada muito por Roger Machado. Entre os jogadores, até por conta de um respeito maior, o que mais colou foi o resumo simples da altura.
Imagem: Jefferson Bernardes/Divulgação/GrêmioA figura de um ser capaz de resolver todos os problemas vem da mitologia grega. Renato nasceu bem longe de lá, mas pela postura e maneira de encarar os problemas recebeu esse apelido do elenco. Mas apenas os líderes e mais próximos do treinador ousam proferir a alcunha no dia a dia.
Imagem: REUTERS/Diego VaraSeja qual for o apelido, todos são ligados ao biotipo de Luan. Magro, ele recebeu alcunha de todos no clube. Do roupeiro ao treinador. Na comissão técnica o jeito de chamar é 'capinha', por ser só uma capa de pele acima dos ossos. Entre os jogadores virou 'magrelo', mas lá atrás já atendeu como 'grilo'.
Imagem: LUCAS UEBEL/GREMIO FBPANão é pela posição e muito menos pela qualidade. O zagueiro reserva Bruno Rodrigo ganhou esse apelido pela careca. De fato, essa parte do corpo lembra do craque argentino.
Imagem: Lucas Uebel/GrêmioCristian esbanja um penteado que desafia a gravidade. Os fios para o alto renderam brincadeiras já no primeiro dia no Grêmio. Num rachão, em tom descontraído, o apelido brotou.
Imagem: Jeremias Wernek/UOLLateral esquerdo titular, foi contratado no começo do ano depois de dois anos no futebol japonês. Estava para fechar com o Náutico, da Série B, quando recebeu a ligação de Renato. Destaque do Botafogo em 2012, nunca havia repetido a boa fase.
Campeão brasileiro pelo Corinthians em 2015, deixou o clube paulista em baixa em maio do ano passado para assinar por três anos. No Grêmio, tornou-se importante nas bolas paradas, com direito a um gol na semifinal contra o Barcelona-EQU.
Depois de idas e vindas, esteve prestes a ser negociado quando foi "resgatado" por Renato Gaúcho. Virou titular na vaga de Pedro Rocha e abriu o placar com um belo gol na decisão contra o Lanús na Argentina
Deixou o Palmeiras no começo da atual temporada pela porta dos fundos. No Grêmio, ganhou carinho da torcida já no aeroporto. Com espaço e sequência, virou a referência no ataque e salvou o time contra o Botafogo nas quartas.
Outro jogador que chegou após ser dispensado. No Corinthians, onde retornou como ídolo em 2015, Cristian brilhou pouco. Fora da lista do Paulistão, foi afastado do elenco após uma entrevista. Encontrou refúgio no Grêmio sob o apoio de Renato.
Qual time é capaz de apostar em um lateral de 38 anos já no fim da carreira e com uma passagem frustrada pelo futebol norte-americano? O Grêmio de Renato foi. As boas atuações em algumas partidas lhe renderam até uma renovação de contrato.
Centroavante com pouco brilho por onde passou, virou uma aposta do treinador do Grêmio em janeiro, depois de disputar a Série B do Brasileiro pelo Joinville. Mostrou estrela ao participar ativamente do gol marcado por Cícero na primeira final.
Talvez o caso mais emblemático. O meia deixou o São Paulo depois de ser afastado por Dorival Júnior em agosto. Semanas depois, foi contratado pelo Grêmio e estreou em plena semifinal. Na decisão, fez o gol que abriu vantagem sobre o Lanús.