Os tipos de jogadores, segundo Chico Lang
Chico Lang tem uma teoria sobre o futebol que envolve uma série de tipos de jogadores. Um deles é o “jogador frufru”. É aquele que joga por dinheiro, pensando nele e não no clube ou no torcedor. Ele cita um exemplo. “Esse Borja, que foi contratado por um dinheirão e até agora não sabe se está no Brasil, na Colômbia, na China ou na lua. Ele não pegou aquele vínculo com o clube, com a torcida, não tem identificação nenhuma com o que está fazendo”.
O outro extremo é o “jogador sangue nos olhos”, que entra em campo e se dedica, independentemente de qualquer circunstância. Edmundo, Romário e Jô são exemplos dessa linha. Chico Lang ainda diz que há dois clubes em que o “jogador frufru” se dá bem.
“São Paulo e Cruzeiro. O cara vai lá e faz o que quer. Pode ser frufru, sangue nos olhos, tanto faz. Eles não têm cobrança, a torcida não enche o saco. Ou até enche o saco, mas só um pouco. Mas vai e passa. Agora, eu quero ver o cara mostrar que é bom no Corinthians, mostrar que é bom no Flamengo, no Atlético-MG, no Grêmio...”