Chuteira no porta-malas e peladas em qualquer lugar
O futebol era uma espécie de vício para Dirceu. Em qualquer lugar ou circunstância, o melhor brasileiro da Copa de 1978 estava pronto para jogar.
"Meu pai sempre levava as chuteiras no porta-malas. Em qualquer lugar que aparecesse e alguém falasse, em tom de brincadeira: 'pô, quer jogar aqui?' Ele falava: 'lógico'. Abria o porta-malas e tirava as chuteiras. Jogava de verdade", contou o filho Dirceuzinho.
"O cara não tinha vício, não bebia, nem depois que parou de jogar. Jogava as peladas, três ou quatro por semana. Acabava as peladas, ele participava das conversas, mas não bebia uma gota, não tomava um chope (...) o vício dele era jogar futebol", disse o amigo e ex-jogador Pedrinho Vicençote.