A 100 dias do início da Copa, os favoritos ao prêmio de melhor do mundo continuam sendo (surpresa!) Cristiano Ronaldo e Lionel Messi. Desde o Brasil-2014, muitos candidatos despontaram com ambição para tentar destronar a dupla. Entre eles, Neymar, claro. Mas o fato é: nos últimos dez anos, nenhum jogador conseguiu ser eleito nem mesmo o segundo melhor nas eleições promovidas pela Fifa.
Nesta temporada, a dupla hegemônica deu algum sinal de vulnerabilidade, ao menos de acordo com o padrão absurdo das últimas temporadas. Ronaldo ainda assombra as defesas pela Liga dos Campeões, com 11 gols em sete jogos, mas pela liga espanhola, virou o ano com apenas quatro gols em 17 partidas. Já Messi fez “apenas” quatro gols em sete jogos pela Champions (vamos deixar os 24 gols em 27 partidas na liga nacional de lado).
Não são números desprezíveis em nenhum planeta, mas, lembremos: são atletas que se habituaram a estabelecer recorde atrás de recordes na Europa. Mais: mesmo seus clubes, Real Madrid e Barcelona, se mostram oscilantes (diante de uma blitz dos clubes ingleses no continente).
O problema? Seus principais concorrentes (ou melhor: aqueles que pretendem concorrer com eles) não têm conseguido aproveitar essa pequena brecha. Lesões e má fase interferem nessa disputa. Até o Mundial e, principalmente, durante o torneio, será que alguém consegue virar este jogo?