Grandes cidades

Resultados de municípios com mais de 200 mil eleitores em 2016

Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo Leonardo Benassatto/Futura Press/Estadão Conteúdo

Poder da TV prevalece nas capitais e leva candidatos com mais tempo ao sucesso

Maior exposição na televisão assegurou que candidatos fossem eleitos neste domingo (2) -- ou ao menos garantissem uma disputa de segundo turno para a prefeitura das maiores capitais brasileiras.

Das 13 coligações com mais de dois minutos de rádio e TV, 10 postulantes conseguiram prevalecer sobre oponentes com menos tempo nas oito maiores capitais brasileiras em população --São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Manaus, Curitiba e Recife.

Em São Paulo, o candidato João Doria (PSDB), com o maior tempo de TV --três minutos e seis segundos--, garantiu substancial vantagem na exposição junto ao eleitorado. Fernando Haddad (PT) não conseguiu uma vaga para o segundo turno, mesmo com o segundo tempo na cidade --dois minutos e 35 segundos.

ACM Neto (DEM), registrando o segundo maior tempo entre as candidaturas nessas capitais, com três minutos e 53 segundos, levou a prefeitura de Salvador logo no primeiro turno, com 74% dos votos. Sua oponente Alice Portugal (PC do B), que ficou em segundo lugar, tinha pouco menos de três minutos.

Em Recife, João Paulo (PT), conseguiu por um fio conquistar uma vaga no segundo turno contra Geraldo Julio (PSB), o qual - por conta de uma grande coligação - possuía 4 minutos e 48 segundos de tempo de TV, contra 2 minutos e 33 segundos do petista. Geraldo Julio encerrou a votação com 49,3% dos votos, contra 23,8% de João Paulo.

Em Fortaleza, as duas coligações com mais tempo nas telas conseguiram ir para o segundo turno: Capitão Wagner (PR), com três minutos e 24 segundos, e Roberto Claudio (PDT), com três minutos e 4 segundos.

Rafael Greca (PMN), com dois minutos e 11 segundos de TV, não conseguiu levar no primeiro turno de Curitiba, apesar da vantagem sobre o concorrente Ney Leprevost (PSD), que tinha metade de sua exposição.

Sem TV, com voto

Uma das exceções mais notáveis nas capitais foi o Rio de Janeiro, onde dois candidatos com significativamente menos tempo de TV vão disputar a prefeitura no segundo turno. Marcelo Crivella (PRB) tinha o quinto maior tempo do horário eleitoral gratuito, com um minuto e 11 segundos, e enfrentará Marcelo Freixo (PSOL), que teve apenas 11 segundos de exposição em rádio e televisão. 

Pedro Paulo (PMDB), com o maior tempo entre os candidatos cariocas (três minutos e 30 segundos), ficou em terceiro lugar e saiu da disputa.

Belo Horizonte também teve um resultado marcante: Kalil (PHS), com apenas o oitavo tempo de televisão - 23 segundos - foi capaz de conseguir uma vaga no segundo turno contra João Leite (PSDB), apesar de o tucano ter a maior exposição televisiva da capital mineira: dois minutos e 39 segundos.

PSDB é o que mais venceu no 1º turno entre as 93 grandes cidades

Dentre as 93 grandes cidades do país nestas eleições – as capitais e os municípios com mais de 200 mil eleitores (concentram pouco menos de 40% da população do país), o PSDB foi o principal vencedor. A sigla, que hoje conta com 18 prefeituras desse grupo, já elegeu 14 candidatos neste domingo, e terá nomes disputando o segundo turno em mais 19 cidades, tendo a possibilidade de chegar a 33 prefeitos no total.

Zonas eleitorais

Fonte: TSE

Como Doria ganhou no primeiro turno em São Paulo

Prefeito eleito teve mais de 3 milhões de votos

Cai a quantidade de prefeitos reeleitos no 1º turno

No primeiro turno das eleições municipais, 30% dos 50 prefeitos de grandes cidades (capitais e municípios com mais de 200 mil eleitores) que se candidataram à reeleição tiveram sucesso.

A taxa é menor que a das últimas duas eleições anteriores. Em 2012, a quantidade de prefeitos reeleitos no primeiro turno dos grandes municípios foi de 36,8%, enquanto em 2008 foi de 67,39%.

Neste ano, o PSDB foi o partido que mais reelegeu candidatos no primeiro turno nas grandes cidades: foram sete, incluindo Teresina, capital do Piauí, em que Firmino Filho ganhou mais quatro anos de gestão. Depois aparecem PMDB, com três reeleitos, e DEM, com dois.

Nas capitais, sete dos 15 ex-prefeitos de capitais que tentavam voltar ao cargo foram "reprovados" pelas urnas. Os outros oito ex-mandatários foram ao segundo turno.

Arte UOL

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