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A crise econômica tem atingido com tudo a vida dos trabalhadores brasileiros. No final de outubro, 12 milhões de pessoas estavam sem emprego no Brasil, um aumento 32,7% no número de desempregados em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o IBGE. Devido ao contexto econômico, muitas pequenas empresas têm fechado no Brasil e elas são responsáveis por 50% dos empregos formais do país. Somente em outubro, elas perderam 15 mil vagas.
Para lidar como a crise econômica, as grandes empresas estão fazendo cortes e reduzindo custos, principalmente através da redução das vagas. Especialistas indicam que a situação pode melhorar em 2017, mas o mercado de trabalho vai demorar para sentir os resultados da melhoria na economia, que podem aparecer apenas a partir do segundo semestre do próximo ano.
Um dos grupos mais atingidos pela questão são os jovens: o desemprego de pessoas entre 18 e 24 anos bateu recorde no último trimestre, chegando a 25,7%. O que demonstra que também existe um grande número de pessoas com dificuldades em conseguir seu primeiro emprego.
Segundo a coordenadora de educação do Senac São Paulo Ana Luiza Marino Küller, qualificação profissional é essencial a qualquer momento, mas ganha ainda mais importância em momentos de crise: “as pessoas precisam acompanhar as novas tecnologias, a evolução do mercado”, destacada. Para ela, o curso técnico é uma das melhores opções para isso. “O Brasil tem um grande número de profissionais de nível superior, mas faltam profissionais de nível técnico, com uma formação adequada para o mundo do trabalho. E o curso técnico é entendido e valorizado pelos empregadores”, afirma.
Hernandes Domingos, 28, atestou isso na pele. Desempregado, ele fazia bicos de moto táxi até que decidiu começar o curso técnico de segurança. “Se não fosse isso, eu não teria conseguido trabalhar. Foi questão de duas semanas depois de terminar o curso e eu já consegui um emprego na área”, conta o vigia, que além do curso técnico, fez diversos cursos livres dentro da área depois de formado para poder adquirir novas competências e conseguir novas vagas. “Tem uns meses eu fiquei desempregado, mas rapidinho consegui outro emprego”.
Tanto o curso técnico, quanto os cursos livres apresentam como uma das principais vantagens a sua rápida duração. “Os cursos técnicos duram de um a dois anos e alguns ainda têm uma certificação no meio do percurso. Então rapidamente o profissional já consegue se colocar no mundo do trabalho", explica a coordenadora de educação do Senac São Paulo.
Além disso, o curso técnico tem muita experimentação do que é o dia a dia do trabalho e o aluno já sai mais preparado para atuar em sua área de formação. Já no caso dos cursos livres, por serem mais específicos e mais curtos ainda, são ótimos para quem quer incluir uma habilidade ou atualização no currículo.
Além de investir em complementar a formação, outra forma de melhorar sua empregabilidade é diversificar as áreas de atuação para poder transitar entre diferentes tipos de emprego. Se está difícil conseguir emprego em uma área, você pode tentar outra. Para tanto, é preciso estudar, se preparar e mudar o repertório, adquirindo conhecimento de diferentes habilidades. “Por sua carga horária enxuta, o curso técnico é bom para quem está neste momento de experimentar áreas, para saber do que gosta ou não”, explica Ana Luiza.
A comissária de bordo, Suelen Magela, 26, tem formação técnica em turismo desde os 19 e logo após o fim do curso já passou a trabalhar como agente de viagens. No entanto, recentemente ela decidiu diversificar. “Eu fiz o curso de comissária, uma formação curta, de só quatro meses, que não custava caro e me deu um ótimo retorno”. E como no caso dela, para diversificar vale tudo: desde investir em uma nova formação técnica, até em cursos mais rápidos, voltados para uma questão bem específica, ou em línguas, deixando o currículo mais interessante.
A primeira pergunta que o profissional deve se fazer é qual o objetivo com o curso: seguir na mesma área de atuação ou mudar? É importante ver se existe perspectiva de trabalho na área, se com novas habilidades você vai poder continuar no seu emprego ou arrumar outro.
Para ajudar a fazer essa escolha, Ana Luiza Marino Küller recomenda fazer uma pesquisa, primeiro conversando com outros profissionais que já atuam, para saber como veem a situação do mercado, e também em sites de vagas e classificados de empregos para entender como está a oferta de postos de trabalhos.
Para quem quer seguir na área, ela indica que o segundo passo é entender se você precisa se atualizar ou buscar uma formação completa. A atualização é recomendada quando surge algo novo em sua área, como uma tecnologia, técnica ou processo, e pode ser alcançada com um curso livre. Já alguém que trabalha e e deseja buscar formação que ainda não tenha, pode investir no técnico para adquirir novos conhecimentos, habilidades e se diferenciar.
No caso das pessoas que desejam diversificar e tentar uma nova experiência, Ana Luiza sugere que a primeira consideração a ser feita é pensar o que se imagina fazendo, quais características suas têm potencial profissional. “É preciso entender suas expectativas, o que quer fazer e ver que tipo de formação é necessária para isso”. Em seguida, ela recomenda conferir se esse novo campo de atuação oferece oportunidades, para então dar início à formação. Em alguns casos, o curso livre ou a qualificação são uma ótima porta de entrada, pois dão uma primeira ferramenta de trabalho para poder evoluir. Em outros, o curso técnico é ideal por ter uma formação mais profunda.
Se você está precisando dar este upgrade no currículo, o Senac São Paulo oferece opções de cursos livres e técnicos nas mais variadas áreas. Procure a unidade mais perto de você, e conheça a política de descontos. Em 2017, serão oferecidos até 40% de descontos nos cursos técnicos e livres.
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Descontos de 30%* para Grande São Paulo e 30 e 40%* para interior e litoral para cursos presenciais livres, técnicos e de idiomas. Válido para programação a partir de janeiro/2017.
* Os descontos não serão aplicados para cursos EAD, cursos superiores, Atendimento Corporativo, eventos e produtos da editora. Nesses casos, aplica-se a Política Senac de Descontos Institucionais. O desconto de 40% é válido somente para as unidades do litoral e interior para cursos que são realizados no período da manhã e tarde.