Uma posição que ninguém abraçou
Das vagas abertas ao Mundial, Tite diz que há duas para meias. “Preciso de jogadores que trabalhem entre primeira e segunda linha e flutuando dentro delas, para receber em espaço e criar oportunidades. Vão errar cinco, seis ou sete, mas numa que acertar serão decisivos”, explica. Um jogador é para o “segundo terço do campo” e outro “para o terceiro terço”. A preocupação maior, no entanto, é com o lugar hoje ocupado por Renato Augusto. Tite vê poucos possíveis substitutos para o titular, que já não vive a melhor fase.
“Jadson é terceiro, Arthur e Fred são segundo. Diego joga no terceiro, e acho que pode jogar no segundo. Agora com o Carpegiani, ele executa, porque ele e o Paquetá alternam movimentos, e é sistema com posições e funções diferentes. O Lucas Lima no time do Roger vai executar essa função. Luan é um pouco diferente, porque o Grêmio joga com duas linhas e [ele é um dos] dois atacantes”, diz – ele ainda cita Giuliano, Taison, Alan do Napoli e Rodriguinho.
“Vou procurar o espaço para um segundo [meio-campista] que saia, um Arthur, para outro mais de frente. Jogava assim o Hernanes no São Paulo”, conta. “O Fred? Jogou muito [no Shakhtar]. Ele está bem. Em uma troca de figurinhas, o Guardiola me perguntou por ele”.